A temporada acabou e o Galo só volta a jogar em fevereiro. Então resolvi que era hora de fazer uma retrospectiva de tudo que aconteceu em 2014. Um ano que não começou promissor, mas que se tornou, depois, um dos melhores da história atleticana. Confira:
A temporada começou rodeada de incertezas. Após a campanha vexatória no Mundial de Clubes, o técnico Cuca deixou o Galo rumo ao Shandong Luneng, da China e, ainda no Marrocos, o ultrapassado Paulo Autuori foi anunciado para o seu lugar. Apesar de seu currículo vitorioso, o treinador havia afundado Vasco e São Paulo no ano anterior. A expectativa era das piores.
Estreamos no Estadual com um empate sem graça em 0-0 com o poderosíssimo Minas Boca. Já era uma amostra do que passaríamos com Autuori no comando. Depois, uma vitória no sufoco contra o gigante Nacional de Muriaé.
Naquele momento os resultados eram bons, o problema era a apatia do time. A 'Máquina Atleticana' tinha se tornado num time medroso e pragmático, apesar dos jogadores serem os mesmos de 2013.
Mas aí começou o descenso: derrotas para o Tombense (em pleno Independência) e Tupi. O Atlético chegou a beirar a zona de rebaixamento do campeonato. Pra piorar, um empate morno em 0-0 com o Cruzeiro. A paciência estava se esgotando com Autuori e sua trupe.
Porém, uma reviravolta aconteceu. O Galo goleou a URT e o Villa Nova, e, aos poucos, ia tirando a desconfiança do torcedor. Em seguida, o time bateu o Guarani, Caldense, América
e Boa Esporte, fechando a primeira fase com cinco vitórias consecutivas e classificado para o mata-mata.
Nas semifinais, enfrentamos o Coelho, de novo. E não tivemos o menor trabalho: 4-1 na primeira partida e 1-1 no jogo de volta.
Na grande final, o Cruzeiro estava novamente no caminho. Era a chance que Paulo Autuori tinha pra se redimir e calar a boca de todos os críticos. Mas o que vimos ao longo da primeira fase se repetiu nos jogos finais: um time covarde e retranqueiro que, mesmo precisando de um bom resultado, não teve coragem de agredir o rival.
Resultado: 0-0 nos dois jogos e título para os rivais (vale lembrar que o regulamento e a arbitragem prejudicaram o Atlético na segunda partida).
E assim foi o Campeonato Mineiro para o Galão da Massa. No próximo texto desse especial, relembrarei a campanha atleticana na Copa Libertadores desse ano. Fique ligado no C11 - Atlético/MG!
Abraços!
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| Nessa época, o Jô ainda fazia gol. |
A temporada começou rodeada de incertezas. Após a campanha vexatória no Mundial de Clubes, o técnico Cuca deixou o Galo rumo ao Shandong Luneng, da China e, ainda no Marrocos, o ultrapassado Paulo Autuori foi anunciado para o seu lugar. Apesar de seu currículo vitorioso, o treinador havia afundado Vasco e São Paulo no ano anterior. A expectativa era das piores.
Estreamos no Estadual com um empate sem graça em 0-0 com o poderosíssimo Minas Boca. Já era uma amostra do que passaríamos com Autuori no comando. Depois, uma vitória no sufoco contra o gigante Nacional de Muriaé.
Naquele momento os resultados eram bons, o problema era a apatia do time. A 'Máquina Atleticana' tinha se tornado num time medroso e pragmático, apesar dos jogadores serem os mesmos de 2013.
Mas aí começou o descenso: derrotas para o Tombense (em pleno Independência) e Tupi. O Atlético chegou a beirar a zona de rebaixamento do campeonato. Pra piorar, um empate morno em 0-0 com o Cruzeiro. A paciência estava se esgotando com Autuori e sua trupe.
Porém, uma reviravolta aconteceu. O Galo goleou a URT e o Villa Nova, e, aos poucos, ia tirando a desconfiança do torcedor. Em seguida, o time bateu o Guarani, Caldense, América
e Boa Esporte, fechando a primeira fase com cinco vitórias consecutivas e classificado para o mata-mata.
Nas semifinais, enfrentamos o Coelho, de novo. E não tivemos o menor trabalho: 4-1 na primeira partida e 1-1 no jogo de volta.
Na grande final, o Cruzeiro estava novamente no caminho. Era a chance que Paulo Autuori tinha pra se redimir e calar a boca de todos os críticos. Mas o que vimos ao longo da primeira fase se repetiu nos jogos finais: um time covarde e retranqueiro que, mesmo precisando de um bom resultado, não teve coragem de agredir o rival.
Resultado: 0-0 nos dois jogos e título para os rivais (vale lembrar que o regulamento e a arbitragem prejudicaram o Atlético na segunda partida).
E assim foi o Campeonato Mineiro para o Galão da Massa. No próximo texto desse especial, relembrarei a campanha atleticana na Copa Libertadores desse ano. Fique ligado no C11 - Atlético/MG!
Abraços!
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