Quem tem Luccas Claro não precisa de Neymar!

Os personagens do jogo de ontem, Luccas Deus Claro e Dinei. | Foto: ESPN do Brasil


Caro torcedor alviverde que tanto sofre, ontem tivemos um leve teste cardíaco. No jogo válido pela trigésima quinta rodada do Campeonato Brasileiro, tivemos um verdadeiro "Deus nos acuda" dentro do Barradão. Uma briga de foice, no escuro, com dois cegos, pisando em ovos. Este foi o confronto da noite agradável na Bahia. 


Sabe quando você quer chegar na garota, a garota é fácil, e você mesmo assim não chega nela por simplesmente medo de se arriscar demais? Então, torcedor coxa-branca, a garota é a Série A, e o Coritiba era o garoto. Este era o jogo de ontem. Com todo o respeito ao torcedor do Vitória, mas o time rubro-negro baiano é ruim. Coritiba tinha totais, repito, totais condições de vencer o jogo, mas por excesso de respeito ao adversário, para não ficar muito "escancarado" buscando o gol, fez um primeiro tempo bem tímido. 



Mas estávamos com a defesa muito sólida, não é mesmo? Afinal, voltando a jogar com dois zagueiros, os laterais tinha uma função mais defensivas. A resposta é um não gigante. Vitória abusava dos contra-ataques - que eram poucos, afinal, a gente não atacava - e usava todas suas esperanças na recomposição frouxa da defesa alviverde. Leandro Almeida justificou sua braçadeira e a toda a saudade que sentimos dele, no momento em que Dinei abriu o placar, num contra-ataque, onde o jogador rubro-negro fez o que quis e cruzou - chutou - no meio da área. Dinei apareceu, sozinho, empurrou pro fundo do barbante. 



Eu, você (dois filhos e um cachorro) e todos os torcedores do Coxa, ontem, no momento do gol, aposto, que desanimaram de uma forma absurda. Nesta altura da partida, sabíamos da qualidade que o time do Vitória tinha - poucas - e mesmo assim nosso time respeitava demais! Era dia de ficar puto e terminar vendo uma melancólica derrota, mais uma, fora de cara, não é mesmo? Não, gente, não, não e não. Não desta vez. 


Lembra da defesa que estava, até o momento, deixando a desejar? Pois bem, um rapaz de lá resolveu a conta pro Verdão lá na frente. Luccas Claro, mais conhecido como o "Joel zagueiro", o boneco de Olinda alviverde, o cara que parece segurança de balada, o - rótulo clichê - de "zagueiro artilheiro", o cara que tem uma vocação do tamanho do universo pra salvar o Coritiba com seus gols desengonçados nos momentos difíceis, anotou de cabeça, depois de um cruzamento certo de Carlinhos, e numa comemoração onde apontou pro céu, agradeceu a Deus pelo ponto fora de casa. 

Segundo tempo foi sofrido. Acho eu, que de forma justa, a diretoria do Vitória deveria devolver o preço dos ingressos aos torcedores do Vitória, de tão feio que foi a segunda etapa. Que coisa terrível. A bola queimava nos pés dos jogadores, e foi um festival de passes errados e erros juvenis absurdo. Dudu e Alex, jogando juntos, não fizeram acontecer. Zé Love se esforçou tanto que esqueceu de usar seu futebol. E assim terminou a partida no Barradão. Coritiba mais satisfeito que Vitória, aposto. 

Marquinhos Santos deixou claro em entrevista coletiva após o fim do jogo: - A gente não podia perder. Que bom, né Marquinhos? Que notícia maravilhosa. Mas em todo caso, era obrigação voltar pra Curitiba com um pontinho no bolso, na pior das hipóteses. Seguramos o Vitória e permanecemos fora da zona de rebaixamento. Próximo compromisso é contra o Palmeiras. Vendo os últimos resultados do time paulista, e analisando que o jogo é no Couto, eu já conto com os 3 pontos para pegar a calculadora novamente, e roer as unhas que me restam até a última rodada desse Brasileirão...




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Autor: Otávio Collaço

Um apaixonado por futebol e principalmente pelo Coritiba, tenho 18 anos e através deste blog, quero reunir noticias de todos os cantos do mundo, com relação ao futebol.
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