Olá, ceonzeiros, tudo
bom? Cá estamos com o terceiro texto da coluna Zoeiristas (veja os dois
primeiros aqui e aqui) e o tema de hoje são as eternas promessas. Sabe aquele
jogador que você via nas categorias de base jogando muito, pensava “esse vai
ser titular da seleção” e, no fim, ele não virou ninguém? Hoje, vamos lembrar
alguns desses casos.
- Boquita
Destaque da base, sobretudo na Copa São Paulo de 2009, Boquita subiu ao time principal do Corinthians com muita expectativa em torno de si, mas decepcionou. Fez parte do elenco campeão paulista de 2009 e foi emprestado, em 2011, ao Bahia, onde ficou por meia temporada. Após isto, foi para a Portuguesa, onde conquistou o Brasileirão série B. Depois de lá, foi para o modesto Atibaia e pelo Atletico Sorocaba, antes de chegar ao Vila Nova, seu clube atual.
- Breno
Destaque da zaga campeã do Brasileiro de 2007, pelo São Paulo, Breno era visto como uma grande promessa e um potencial jogador da seleção brasileira. Com esse status, foi vendido ao Bayern de Munique por 33 milhões de reais. Porém, depois disso, sua vida virou de cabeça para baixo: poucas chances no início de sua trajetória na Europa, empréstimo ao Nuremberg, lesão grave e, por fim, enlouqueceu e pôs fogo na própria casa, sendo, então, preso.
Foto: Terra |
- Carlos Alberto
Após se destacar por um curto período no Fluminense, Carlos Alberto foi negociado com o Porto, de Portugal, onde conquistou uma Champions League, em 2004, sob o comando de José Mourinho. No ano seguinte, voltou ao Brasil para atuar pelo Corinthians, onde foi peça importante para o título do Brasileirão 2005. Após isto, sua carreira estagnou. Voltou ao Fluminense, por empréstimo, onde conquistou uma Copa do Brasil, mas sem obter o destaque que lhe era esperado. Depois de rodar por alguns clubes emprestados, chegou ao Vasco, cedido pelo Werder Bremen, detentor do seu passe. No cruzmaltino, Carlos Alberto foi campeão da Série B, em 2009, sendo o capitão da equipe. Ao sair do Vasco, rodou por clubes do Brasil sem conseguir render bem, como Grêmio, Goiás e Botafogo, seu clube atual.
- Celsinho
Revelado na Portuguesa, Celsinho chegou a ser comparado a Ronaldinho Gaúcho, muito por conta da semelhança física. Foi vendido muito cedo, aos 17 anos, para o Lokomotiv, da Rússia, ainda tendo atraído interesse de clubes como, por exemplo, o Manchester United. No ano seguinte, transferiu-se ao Sporting, de Portugal, onde não foi muito aproveitado, sendo constantemente emprestado. Em 2010, acabou voltando à Lusa, clube que o formou, por empréstimo, onde ficou de janeiro a agosto. Atualmente, defende o Londrina, do Paraná.
- Defederico
Contratado pelo Corinthians em 2009, Matías Defederico chegou com status de craque. Promessa do Huracán, onde conquistou o Clausura de 2009, formando um meio ao lado de Pastore, o jovem chegou a ser chamado de “Novo Messi”, mas, no Parque São Jorge, decepcionou. Voltou à Argentina para jogar pelo Independiente, por empréstimo de um ano, depois retornou ao Huracán, clube que o formou, antes de ir jogar no Al-Dhafra, dos Emirados Árabes, seu clube atual.
- Deola
Visto como sucessor de Marcos, Deola teve um rendimento
aquém das expectativas. Chegou ao Palmeiras em 2000 e rodou por vários clubes
de São Paulo por empréstimo, até retornar ao alviverde em 2009, quando, enfim,
estreou como profissional pelo clube contra a Ponte Preta. Foi reserva de
Marcos até sua aposentadoria, em 2012, mas sentiu a responsabilidade de substituir
o pentacampeão e acabou perdendo o posto para Bruno, o seu reserva. Depois, foi
emprestado ao Vitória e ao Atlético Sorocaba, até voltar ao Palmeiras, onde
está atualmente.
- Diogo
Revelação da Lusa, Diogo se destacou na série B de 2007,
quando foi eleito o melhor jogador da competição, e no Paulistão de 2008,
atraindo interesse de clubes europeus. Ele optou por ficar na Portuguesa e esta
decisão pareceu ser acertada - apesar da fratura no pé que ele sofreu no
primeiro jogo do campeonato, deixando-o parado por um mês - uma vez que, mesmo
com o fraco desempenho de sua equipe, ele foi bem, marcando seis gols em 13
jogos. Foi vendido ao Olympiakos por 9 milhões de euros, onde também se
destacou. Em 2010, foi liberado para voltar ao Brasil para jogar pelo Flamengo,
por empréstimo, onde fracassou. Depois, novamente emprestado ao Santos e outro
fracasso. Voltou à Lusa em 2013 e hoje defende o Palmeiras.
Foto: Band |
- Jóbson
Indisciplina. Essa palavra pode descrever a carreira de Jóbson.
Pelo Brasiliense, apesar do bom futebol, a indisciplina fez parte de sua
trajetória no Distrito Federal. Após ser emprestado para o Jeju United, da
Coreia do Sul, o atacante chegou ao Botafogo, também por empréstimo, em 2009.
Teve bastante destaque, ajudando a equipe a se livrar do rebaixamento. Em 2010,
ele chegou a acertar sua ida para o Cruzeiro, porém foi descoberto um caso de
doping por uso de cocaína que o deixaria fora do futebol por dois anos e o
negócio foi cancelado. Após conseguir diminuir sua pena para apenas seis meses,
Jóbson acertou o retorno ao Botafogo. Apresentou um bom futebol, porém,
novamente, a indisciplina o atrapalhou e ele foi afastado do elenco
botafoguense. Em 2011, foi emprestado ao Atlético Mineiro e ao Bahia, onde foi
dispensado de ambas as equipes por, como sempre, indisciplina. Em 2013, ainda
foi detido por agredir sua esposa e também por desacatar policiais após ser
parado em uma blitz. Após passar um período no Al-Ittihad, da Arábia Saudita,
emprestado, ele voltou ao Botafogo, onde está até hoje.
- Keirrison
Destaque do Coritiba no Brasileiro de 2009, Keirrison chegou
como a sensação do campeonato anterior ao Palmeiras. Após um baita campeonato
paulista, foi negociado com o Barcelona, onde, sem chances, rodou por vários
clubes em empréstimo, sem conseguir render o esperado em nenhum deles. Hoje, de
volta ao Brasil, tenta dar a volta por cima no clube que no clube em que foi
formado, o Coritiba.
- Kerlon
Famoso pelo drible da “foquinha”, Kerlon era visto como um
potencial craque pelo Cruzeiro. Porém, isto nunca se consolidou. Em 2008, foi
contratado pela Internazionale e foi emprestado ao Chievo e ao Ajax, mas sem
conseguir se destacar. Voltou ao Brasil para jogar pelo Paraná e ainda passou
por Nacional-MG e Fujieda MYFC, do Japão, antes de chegar ao seu atual clube, o
Weymouth Wales, do poderoso futebol de Barbados.
- Lenny
Crack de Xerém ™, Lenny foi, talvez, a maior promessa do
Fluminense. Tratado como joia, subiu ao plantel principal em 2006, com apenas
17 anos. Após uma atuação de gala, com direito a um golaço, contra o Cruzeiro,
pela Copa do Brasil daquele ano, as esperanças no futebol do jovem atacante,
que já eram grandes, aumentaram ainda mais. A partir daí, sua carreira desandou
- talvez por conta da sua “marra” excessiva, como dizem os torcedores do
Fluminense, ou por conta da falta de oportunidades no clube, como diz o próprio
Lenny – e ele rodou por Portugal, no Braga, Palmeiras, Figueirense, Boavista,
Ventforet Kofu, do Japão e Madureira, até chegar ao Atlético Sorocaba, último clube pelo o qual ele passou.
Foto: Netflu |
- Lulinha
Após ser o maior artilheiro da história da base do Corinthians,
Lulinha, que havia tido muito destaque pela seleção brasileira sub-17, recebeu
sondagens do Barcelona e do Chelsea, renovando, então, seu contrato com o Timão
para aumentar a multa rescisória. Ele subiu à equipe principal do Corinthians
com apenas 17 anos e status de futuro craque, sendo a maior esperança para
livrar o clube da queda naquele ano. Apesar das boas atuações, não conseguiu
livrar o time do Parque São Jorge do descenso. Em 2008, com o Corinthians na
série B, ele foi titular do time, tendo boas atuações e dando várias
assistências. Porém, Douglas e Morais chegaram e o jovem acabou perdendo
espaço. Então, foi emprestado por três anos seguidos (Estoril, Olhanense e Bahia).
Em 2012, seu contrato com o Corinthians acabou e ele rumou para o Ceará, clube
em que joga até hoje, apenas interrompido por uma breve passagem no Criciúma no
início de 2014.
- Sergio Motta
Destaque da Copa São Paulo de 2007 e visto como uma joia,
Sergio Mota subiu ao profissional do São Paulo. Porém, desapontou e não rendeu
o que lhe era esperado. Foi emprestado ao Toledo, ao Ceará, ao Icasa e ao Santo
André, sem conseguir jogar bem. Em 2012, seu contrato com o São Paulo acabou e
ele assinou em definitivo com o Santo André. Após isto, ainda rodou por
Penapolense e América-MG, antes de ir para o Botafogo-SP, seu clube atual.
- Toró
Cria de Xerém, Toró era visto como um futuro craque. Aliás,
possui este apelido, pois fazia chover gols no futsal tricolor. Subiu à equipe
principal em 2004, como meia-atacante e foi cada vez mais recuando. Chegou ao
Flamengo em 2006 e lá se consolidou como cabeça de área. Em 2008, agrediu um
gandula e foi expulso, deixando em cheque a sua carreira. Porém, superando este
incidente, se manteve na equipe do rubro-negra, onde conquistou o Brasileirão
de 2009. No fim de 2010, seu contrato acabou e ele acabou indo para o Atlético
Mineiro. Sem render bem, foi emprestado para o Figueirense, antes de sair para
o Bahia. Hoje, atua pelo Sagamihara, do futebol japonês.
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