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| Rogério marcou, de falta, seu 123º gol na carreira (Foto: Rubens Chiri - saopaulofc.net) |
Ver um gol de Rogério Ceni no Morumbi é uma experiência única. Ver um gol de falta, então, é uma sensação indescritível. Eu já vinha me conformando de que nunca tornaria a presenciar isso - seu último gol de falta havia sido contra o Vitória pela 7ª rodada do Brasileirão do ano passado - mas o nosso capitão tratou de me dar esse gostinho mais uma vez, talvez pela última vez.
O lindo gol de falta de Rogério abriu caminho para a vitória sobre o Bahia, por 2 x 1. O resultado foi importante para o nosso principal objetivo, que é a classificação para a Libertadores, e permite que os mais otimistas continuem sonhando com o título - uma derrota do Cruzeiro faria com que terminássemos a rodada a 4 pontos dos líderes. O Internacional ainda enfrenta o Corinthians nesta rodada e pode assumir novamente a vice-liderança caso vença.
A atuação do time, no geral, não foi das melhores. Sabemos da misteriosa dificuldade que o São Paulo tem ao enfrentar times teoricamente mais fracos, sobretudo quanto estes são bem armados e atuam fechados. Muricy escalou o time com Kaká, Michel Bastos, Ganso e Kardec, preferindo deixar Osvaldo e Luís Fabiano como opções no banco e atuar com apenas um atacante. O jogo marcou, ainda, a volta de Toloi, que não jogava desde a sua lesão no jogo contra o Corinthians.
Desde o início o São Paulo apresentou dificuldades para oferecer perigo ao time baiano e até para manter a posse de bola. Não queremos que o São Paulo jogue ao estilo Pep Guardiola e tenha 110% de posse, mas ter a bola contra um time mais fraco jogando em casa é algo primário. O Bahia ameaçou chegar algumas vezes, aproveitando as tradicionais desatenções da nossa defesa, mas a falta de pontaria dos atacantes adversários esteve do nosso lado praticamente o tempo todo.
Aos 39 minutos da primeira etapa, veio a falta. Rogério bateu com uma precisão que vinha sendo rara ultimamente e superou Marcelo Lomba, que até chegou a tocar na bola mas não impediu o 123º gol de Ceni na carreira. O gol deu tranquilidade ao time, que foi ao intervalo em vantagem mesmo sem apresentar um grande futebol. O destaque até então era Kaká, que se movimentava muito e estava em todo lugar do campo como vem fazendo desde que chegou. Mesmo sem ser decisivo diretamente, com assistências ou gols, sua importância para o time é inegavelmente enorme.
No segundo tempo, o Bahia procurava ser mais agressivo e pressionar a saída de bola do São Paulo. Rogério fez uma boa defesa e só não foi mais exigido por conta do fraco poderio ofensivo do time baiano. Luís Fabiano substituiu Kardec, levou seu cartão amarelo obrigatório e se movimentou bem, chegando ter um gol corretamente anulado por impedimento. Sua presença de área é infinitamente maior que a do ex-palmeirense, embora sua contribuição tática seja muito menor. São duas boas alternativas, cada qual com suas vantagens.
Aos 33 minutos, Ganso praticamente sacramentou a vitória do São Paulo com um belo chute de fora da área. Sim, foi isso mesmo que vocês leram: Paulo Henrique Chagas de Lima marcou um gol batendo de fora da área. O meia opta pelo passe em 99,9% das jogadas, tanto que a torcida já fazia campanha para que ele chutasse mais a gol. Pois foi por ironia do destino que ele anotou o tento num lance em que Kaká estava completamente livre do outro lado, implorando pela bola. Ninguém entendeu.
O gol de Ganso viria a ter uma importância maior ainda aos 42 minutos, quando Fahelo cruel cabeceou livre e diminuiu a diferença no placar. Com isso, o torcedor são paulino passou por um sofrimento desnecessário nos minutos que se seguiram, já que antes o jogo parecia liquidado. O Bahia insistiu em cruzamentos mas não obteve sucesso, e nós ficamos com os três pontos. O gol marcado por Fahel só serviu, portanto, para tirar uns pontos de quem colocou defensores do São Paulo no cartola.
Pelo gol marcado, pelas poucas defesas e simplesmente por ser quem é, Rogério Ceni foi o melhor jogador em campo. Aos 41 anos, ele segue atuando em bom nível e, para o azar de muitos rivais, não vem dando margem a críticas. Pelo contrário: suas atuações recentes foram seguras e seus gols vêm tendo grande importância. É muito triste imaginar que não o veremos mais ano que vem, chega a ser trágico. Aliás, aqui vocês acompanham o último texto do nosso companheiro Allan Jones sobre a carreira do goleiro artilheiro.
Ganso, Kaká e Toloi foram os outros destaques do jogo, ainda que nenhum dos três tenha sido brilhante. O zagueiro esteve prestes a dar uma 'entregada' em um lance mas foi seguro no geral. Na minha opinião é o melhor jogador que temos na posição, apesar dos sustos que ele nos dá de vez em quando. Kaká se destacou pela movimentação e pela onipresença em campo, enquanto Ganso marcou um gol decisivo e construiu boas jogadas, mantendo sua boa fase.
Na quarta-feira o São Paulo enfrenta a Chapecoense em Santa Catarina, buscando manter-se em boa situação no G4. Continuem ligados no C11 - São Paulo, curtam e sigam a página! Até mais, ceonzeiros!
Aos 39 minutos da primeira etapa, veio a falta. Rogério bateu com uma precisão que vinha sendo rara ultimamente e superou Marcelo Lomba, que até chegou a tocar na bola mas não impediu o 123º gol de Ceni na carreira. O gol deu tranquilidade ao time, que foi ao intervalo em vantagem mesmo sem apresentar um grande futebol. O destaque até então era Kaká, que se movimentava muito e estava em todo lugar do campo como vem fazendo desde que chegou. Mesmo sem ser decisivo diretamente, com assistências ou gols, sua importância para o time é inegavelmente enorme.
No segundo tempo, o Bahia procurava ser mais agressivo e pressionar a saída de bola do São Paulo. Rogério fez uma boa defesa e só não foi mais exigido por conta do fraco poderio ofensivo do time baiano. Luís Fabiano substituiu Kardec, levou seu cartão amarelo obrigatório e se movimentou bem, chegando ter um gol corretamente anulado por impedimento. Sua presença de área é infinitamente maior que a do ex-palmeirense, embora sua contribuição tática seja muito menor. São duas boas alternativas, cada qual com suas vantagens.
Aos 33 minutos, Ganso praticamente sacramentou a vitória do São Paulo com um belo chute de fora da área. Sim, foi isso mesmo que vocês leram: Paulo Henrique Chagas de Lima marcou um gol batendo de fora da área. O meia opta pelo passe em 99,9% das jogadas, tanto que a torcida já fazia campanha para que ele chutasse mais a gol. Pois foi por ironia do destino que ele anotou o tento num lance em que Kaká estava completamente livre do outro lado, implorando pela bola. Ninguém entendeu.
O gol de Ganso viria a ter uma importância maior ainda aos 42 minutos, quando Fahel
Pelo gol marcado, pelas poucas defesas e simplesmente por ser quem é, Rogério Ceni foi o melhor jogador em campo. Aos 41 anos, ele segue atuando em bom nível e, para o azar de muitos rivais, não vem dando margem a críticas. Pelo contrário: suas atuações recentes foram seguras e seus gols vêm tendo grande importância. É muito triste imaginar que não o veremos mais ano que vem, chega a ser trágico. Aliás, aqui vocês acompanham o último texto do nosso companheiro Allan Jones sobre a carreira do goleiro artilheiro.
Ganso, Kaká e Toloi foram os outros destaques do jogo, ainda que nenhum dos três tenha sido brilhante. O zagueiro esteve prestes a dar uma 'entregada' em um lance mas foi seguro no geral. Na minha opinião é o melhor jogador que temos na posição, apesar dos sustos que ele nos dá de vez em quando. Kaká se destacou pela movimentação e pela onipresença em campo, enquanto Ganso marcou um gol decisivo e construiu boas jogadas, mantendo sua boa fase.
Na quarta-feira o São Paulo enfrenta a Chapecoense em Santa Catarina, buscando manter-se em boa situação no G4. Continuem ligados no C11 - São Paulo, curtam e sigam a página! Até mais, ceonzeiros!

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