Vão-se os Régis, ficam os dedos



Muitos ficaram aliviados com a notícia da negociação de Régis com o Sport. Tal alívio se deve ao fato do mesmo não apresentar um bom futebol neste início de Série A e não estar correspondendo as expectativas criadas sobre ele durante o Catarinense, no qual foi artilheiro com 8 gols e jogando um bom futebol.

É fato que o gesto do dedo em riste sobre a boca lhe renderam a fama de jogador desrespeitoso para com o torcedor e principalmente com a imprensa, a qual ficou extremamente ofendida com tal gesto. Todos sabemos que não há "virgem na zona" e que a imprensa de Chapecó é extremamente bipolar, indo da euforia histérica a depressão profunda em questão de minutos.

A vida é feita de escolhas e Régis, bem ou mal, fez as suas. Seja com o gesto de "calar a boca" ou forçando a sua saída do clube, o fato é que ele é um jogador diferenciado e que estando em uma "lua boa" joga muito.

Por mim poderia mandar calar a boca quantas vezes quisesse, desde que jogasse bem e fizesse os gols que o clube precisa, afinal de contas sei que o gesto não foi direcionado à minha pessoa.

Porém, a escolha de Régis em mandar o cala boca ofendeu a muitos, que o "fritaram" em óleo abrasador e sem piedade. Ora, era visto que se algum clube fizesse uma oferta melhor ele estaria se transferindo, é algo do mercado futebolístico, mas os contornos dramáticos em que se deram essa transferência o transformaram em um vilão demoníaco.

Sendo assim, resta-nos a agradecer Reǵis pelos seus 8 gols durante o Catarinense e que culminaram na permanência da Chape na primeira divisão do certame estadual.

Régis se foi e uma lição ficou para todos nós (inclusive a imprensa): "utilizem os seus dedos com sabedoria".

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                  Alma Chapecoense
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Autor: Unknown

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