Difícil acreditar! |
No jogo do "MSP" (Movimento dos Sem Pontos), Espanha e Austrália buscavam tirar o pé da lama. Para a Austrália, não era nem tão feio: Jamais ganhou uma Copa, era a 4ª participação na competição. Já a Espanha tinha sim o dever de ter avançado, e com uma certa tranquilidade até, mas frustou a todos.
Conseguiu meter um 3 a 0, que ninguém percebeu, até porque era no mesmo horário em que Holanda e Chile duelavam pela liderança do grupo B. Nos noticiários, ninguém se importou. Nas redes sociais, então...
O time entrou com um mistão, a maioria reserva. Medalhões, estrelas e que participava da última Copa na carreira, ficaram no banco, como o experiente goleiro Casillas. Mas um cara que merecia vaga na equipe titular, e que essa também era sua última Copa, era o atacante David Villa. Faltou ele nos outros jogos, Del Bosque não pensou. Nesse, ele simplesmente marcou de letra. Os outros gols foram marcados por Fernando Torres e Juan Mata.
Linda letra de David Villa para marcar seu último gol em Copas! |
A Espanha é um grande quebra-cabeça como qualquer outra seleção, onde o técnico tem que saber organizar bem as peças. E por muito tempo, o técnico espanhol encaixava esse time como uma luva. Não tem como, é difícil acreditar. David Villa já viveu muitas coisas na seleção Espanhola. Foi um dos principais jogadores na conquista da Copa de 2010 e nessa mal jogou.
Minha seleção espanhola para a Copa: Casillas; Azpilicueta, Piqué, Sergio Ramos e Jordi Alba; Busquets, Xavi, Xabi Alonso e Iniesta; David Villa e Diego Costa.
Mas olhando bem, não tem muita distinção da equipe que estava jogando. A única alteração seria a entrada de Villa no lugar de Silva. Com David Silva, o time entrava no 4-5-1, ou seja, Diego Costa ficava isolado no ataque. Com David Villa, o esquema era o tradicional 4-4-2. Eu simplesmente acho mais viável.
O técnico Del Bosque não achou. Mas não foi nem o jogo contra o Chile que foi pior, o jogo da eliminação, do sofrimento, do decreto final, mas sim a primeira partida, onde o chão acabou para os espanhóis. Foi uma facada na atual campeã mundial. Era mais pressão ainda. O que só piorou a situação, foi justamente essa pressão que surgiu ainda mais na 'Fúria' na partida contra o Chile. O primeiro gol foi como uma faca cravando no peito, devagar e com requintes de crueldade.
Agora, o que resta para a seleção espanhola, é reerguer-se e vem nova geração por aí. Os meninos das seleções de base pedem passagem e é bom que lapidem eles logo, tanto no futebol, quanto no emocional, caso contrário, outra decepção dessa está por vim.
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Por: Jâncy (@EternoABC)
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