Líder, 100% e Avante

Robben pouco antes de marcar na estreia contra a Espanha.
(Foto: http://flaviojvieira.blogspot.com.br)


Nesta segunda feira (23) a Holanda se cravou como líder do grupo B da Copa do Mundo. E mais, provou que pode ir além do que foi na Copa de 2010. Sim, além do vice-campeonato. E tudo isto por conta de um nome: Arjen Robben. Falarei mais sobre ele depois.

México é o nome do adversário da Holanda nas oitavas. Não assusta muito quando se tem um elenco recheado de grandes nomes como tem a equipe de Louis Van Gaal, mas tem um estilo de jogo chato de se encarar. Vejo o México sendo mais forte que o Chile. Nenhum dos dois deve passar das oitavas, todavia a seleção norte-americana tem mais possibilidades. Ainda invicto e sem ter sofrido um gol sequer do Brasil, que marcou 7 vezes nos seus outros dois jogos, o México é uma equipe bem montada por Miguel Herrera, e que possui bons nomes, como os de Giovani dos Santos, Oribe Peralta e Javier Hernández, o Chicharito, que na verdade é reserva da seleção.

Aos 30 anos e no auge da forma física, Robben assustava os adversários com uma explosão incrível a cada pique que dava nesta primeira fase. Jogando sempre em direção ao gol com a bola nos pés e respeitando a tática do seu treinador na marcação dos laterais adversários quando necessário, o carequinha camisa 11 fez 3 gols e praticou uma assistência nestes primeiros três jogos da Copa. Até aqui, não vejo alguém que venha atuando melhor que ele na competição.

Como um todo, a seleção foi muito bem. Jogando sempre no 3-5-2, que se transforma num 5-3-2 quando o adversário ataca, o sistema defensivo, em geral, se portou bem. Daley Blind que contra o Chile jogou como zagueiro, devido à uma lesão que sofreu Bruno Indi, foi, ao meu ver, o melhor lateral esquerdo da primeira fase na Copa. Fez uma estreia fantástica contra a Espanha, com duas assistências e destaque na partida junto a Robben e Van Persie. De Jong e De Guzmán, os volantes titulares, foram muito bem. E vemos isso em lances onde os alas subiam juntos ao ataque, pois os volantes os cobriam lá atrás com muita competência. Sneijder foi o jogador mais decepcionante da laranja mecânica nestas três partidas. É o cara do passe diferenciado, o pensador, criador de jogadas, típico camisa 10. Não foi ainda nesta Copa o que foi em 2010, por exemplo. Não teve o mesmo destaque de Robben e Van Persie, que completam o trio dos considerados craques holandeses. Sneijder esteve sumido por longos períodos nos três jogos. Contra o Chile, teve uma função importante de marcação, e foi bem, atrapalhando a saída de bola adversária, que vinha principalmente dos pés de Charles Aránguiz. Van Persie foi bem, não espetacular como Robben, mas fez seus gols, foi decisivo, e fez o que mudou toda a história do jogo contra a Espanha; Não se escondeu num momento crucial. A terceira partida foi diferente: era a definição de quem seria o líder, com Chile e Holanda já classificados. Foi um jogo ruim, fraco tecnicamente, com a Holanda decidindo no final e conseguindo terminar a primeira fase na liderança do grupo.

A laranja mecânica é bastante favorita na partida contra o México e deve confirmar este favoritismo com uma vitória. Com calma os espaços irão aparecer e o ótimo time de Louis Van Gaal se sobressairá ao de Miguel Herrera.




Nos acompanhe nas redes sociais: Twitter - Facebook
Meu Twitter pessoal: guilhermelnz

Compartilhar no Google Plus

Autor: Guilherme Zanco

Apaixonado por futebol em primeiro lugar; Colorado e escritor do C11. Além, fanático pelo Liverpool Football Club. Twitter: @guilhermelnz
    comentar com Facebook