Antes de mais nada, peço desculpas aos leitores pela demora com a crônica deste jogo, porém estava em processo de mudança e sem internet.
E lá se foi mais um ano em que a Chape sofreu nas mãos do Juventus. Mas
que time mais sarna de ser vencido, em três jogos no ano duas derrotas e
um empate.
A Chapecoense seguiu este campeonato no melhor estilo Robin Hood,
tirando pontos dos ricos para dar aos pobres e assim está sendo do
começo ao final da competição.
Mas voltemos ao jogo de sábado e com uma convicção: quando jogamos
contra times pequenos, cujo campo é um potreiro e a qualidade técnica é
horrível, parece que o futebol da Chapecoense desaparece por completo,
tamanha é a dificuldade do time conseguir jogar.
É nessas horas de dificuldade, em que estamos perdendo e quase jogando a
toalha é que surge o nosso anti herói Roni. Amado e reverenciado por
poucos, odiado pela grande maioria, ele desponta para o jogo com sua
cabeleira esvoaçante (que mais lembra o capacete de um centurião romano)
e pimba! faz o gol.
Embora ainda existam os que não dão nem um tic tac pelo Roni, o fato é
que ele sempre aparece para o jogo quando necessário e nos tem salvo em
várias oportunidades. Poucos sabem o seu destino, se fica ou sai, porém
tem mostrado evolução e força de vontade. Aguardemos os próximos capítulos.
Nunca gostei de amaldiçoar ninguém, mas esse Juventus tem que cair pra
segundona por que só sabe incomodar. Sempre brigando pra não cair e
incomodando os demais.
Agora é recitar as palavras mágicas, aguardar o portal de Nárnia se
abrir e ir para o Acre.
P.S.: Ainda hoje estarei publicando sobre o jogo contra o Rio Branco.
Foto: Diego Carvalho - Aguante/Chapecoense

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