Foto: Paulo Paiva / Diário de Pernambuco |
É difícil se familiarizar com o sono e evitar ficar de cabeça quente depois de uma derrota numa decisão, mas é necessário esperar a poeira baixar e fazer uma análise de tudo que vem rolando na temporada dos dois lados que se defrontaram nas finais. Afinal, a bola continuará rolando nesse campeonato chamado vida.
O Sport venceu as duas partidas e ficou com a taça. Na Ilha do Retiro, conseguiu furar a retranca alvirrubra e venceu por 2 a 0, com gols do ex-alvirrubro Patric e do polêmico Neto Baiano. O Náutico ainda balançou as redes com o sempre contestado Marcelinho, mas o tento foi anulado equivocadamente pelo assistente. No mais, não faria diferença alguma, tendo em vista que o regulamento da atual edição do Campeonato Pernambucano privilegia os "pontos" conquistados no mata-mata, e não o saldo de gols.
Depois de atuar defensivamente nos primeiros 90 minutos do encontro, restou ao Timbu partir para o tudo ou nada na Arena Pernambuco. Precisava vencer para levar a decisão para os pênaltis. Apoio não faltou. Mais de 30 mil torcedores estiveram presentes na (ainda) nova casa do CNC. O esforço e a dedicação dos jogadores foram notórios, mas não o suficiente para evitar a conquista do rival. A expulsão de Leonardo Luiz abriu o caminho para mais uma vitória do Sport. Dessa vez, por 1 a 0, com gol do veterano Durval.
Depois de atuar defensivamente nos primeiros 90 minutos do encontro, restou ao Timbu partir para o tudo ou nada na Arena Pernambuco. Precisava vencer para levar a decisão para os pênaltis. Apoio não faltou. Mais de 30 mil torcedores estiveram presentes na (ainda) nova casa do CNC. O esforço e a dedicação dos jogadores foram notórios, mas não o suficiente para evitar a conquista do rival. A expulsão de Leonardo Luiz abriu o caminho para mais uma vitória do Sport. Dessa vez, por 1 a 0, com gol do veterano Durval.
Tendo o melhor time no papel e nos gramados, o Leão é merecedor dessa conquista. Chegou ao segundo título na temporada - antes do Campeonato Pernambucano, conquistou a Copa do Nordeste - e à conquista de número 40 em Pernambuco. Deve essa redenção ao técnico Eduardo Baptista, que vem se sobressaindo já nos seus primeiros passos como treinador.
Nos Aflitos, a agonia continua. O jejum de títulos caminhará para a casa dos 11 anos. Levando em conta o limitadíssimo elenco que possui, chegar à final foi até muita coisa - vamos combinar que Lisca tirou leite de pedra com esse time, né! -, mas a torcida de um clube extremamente tradicional não pode se contentar com um simples vice-campeonato estadual. Final não se joga, se conquista. Há muito tempo o Timba não justifica seu status de time grande em Pernambuco. Se o Náutico quiser voltar à Série A, tem que se reforçar durante a Série B.
Não se pode culpar a atual gestão por este fracasso, pois sabemos que o problema vai muito além disso. Ainda é fruto das gestões passadas, que geraram um rombo sem limites nos cofres do clube. Mesmo sem trazer os gritos de "É campeão!" de volta para a nação alvirrubra, o trabalho de Gláuber Vasconcelos ainda tem a confiança de boa parte da torcida. Os adeptos timbus estão DESTRUÍDOS emocionalmente, mas, guerreiros como são, vão superar mais essa. Convenhamos, nós torcemos pelo Timba porque amamos o clube mesmo. Não tem jeito.
Por fim, parabenizo os rubro-negros pelo título, mas só quem é leonino desde pequeno e sabe a escalação do time de cor. Não é justo parabenizar quem mal acompanha o time, só veste a camisa após as vitórias e vem pagar de "super-torcedor" enquanto muitos torcedores do nosso lado continuam agonizando, mas não deixam de demonstrar a paixão e o fanatismo pelo centenário clube da Avenida Conselheiro Rosa e Silva. Perdoem-me a franqueza, mas é isso aí. A luta continua. NAT.
comentar com Facebook