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Torcida do Sport na Arena PE. Foto: Facebook oficial do Sport |
A maior das preocupações do Sport era segurar o placar. A saber, bastava ao Leão um empate simples para levantar a taça, já que, no primeiro jogo, vencera o Náutico na Ilha por 2x0. Entretanto, para quem queria tanto conquistar logo o quadragésimo título, os rubro-negros passaram o primeiro tempo apenas olhando os mandantes jogarem. Time irreconhecível.
Os alvirrubros eram valentes, demonstravam uma gana por vitória pouco vista antes. As ameças ao gol de Magrão eram muito maiores que os esforços de Alessandro. Ainda assim, os homens de frente do Timbu pecavam nas finalizações. Quando acertavam o alvo, estava lá o goleiro leonino, que teve uma noite sublime, como quase constantemente.
As poucas ações rubro-negras em direção à meta do goleiro do Náutico eram infrutíferas. Erros de saída de bola também eram muito visíveis. A vontade não. Esta havia se perdido de vista ou ficado lá no jogo de ida.
Apesar da pressão adversária, o Sport se segurou com eficiência. O intervalo chegou e a conversa de vestiário de Eduardo deve ter resolvido. A volta para o segundo tempo mostrou uma mudança de postura da equipe da Ilha e o equilíbrio digno de uma decisão finalmente apareceu.
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Ídolo Durval fez o gol que sacramentou o título. Foto: Diego Nigro/JC Imagem |
Aos 22 minutos, uma defesa monumental de Magrão para garantir o placar. Náutico ainda muito perigoso. Por fim, oito minutos depois, um lance para facilitar de vez a vida do Sport: o zagueiro Leonardo Luiz comete falta e é expulso. Aílton, consecutivamente execrado, mas que deu uma substancial crescida nas finais, faz a cobrança da falta. Antes, porém, há de se salientar: o zagueiro Durval, que se acostumou a maltratar o rival em sua primeira passagem, ainda não havia marcado nenhum gol contra o Timbu desde que retornara de suas temporadas vitoriosas no Santos. Então o ídolo resolveu compensar, deixando isso para o último momento. A bola veio na área e o camisa 4 infimamente desviou com a ponta do cabelo, o suficiente para mandar para o fundo do gol. Placar finalmente aberto.
Pouco depois, foi a vez do Sport ter um jogador expulso, Renê. Algo que não fez tanta diferença, todavia, já que Baptista havia colocado o também lateral-esquerdo Danilo em campo pouco antes. O Leão permaneceu firme até acabar, até o momento do apito que finalmente encerraria o jejum de títulos estaduais, o mais recente tendo sido conquistado lá em 2010, contra o mesmo Náutico. O alvirrubro segue sua sina de não derrotar o rival em finais desde 1968, e sem levantar qualquer troféu desde 2004.
Ao Sport, os louros da conquista: segundo título em quatro meses, o segundo também para o currículo do novato técnico Eduardo Baptista, que, em um trabalho competente, mesmo que tão recente, segue o rumo pelos trilhos vitoriosos de seu sobrenome. Do quase fundo do poço em Janeiro às duas taças erguidas em Abril. Mudança expressa. Campeão.
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Comemoração. Foto: Lino Sultanum/Site oficial do Sport |
FICHA DO JOGO:
Náutico 0x1 Sport
Arena Pernambuco, São Lourenço da Mata-PE
- Náutico: Alessandro, Jackson, Leonardo Luiz, Flávio e Raí (Leleu); Dê, Elicarlos (Marcos Vinícius), Zé Mário (Vinícius) e Yuri; Marinho e Marcelinho. Técnico: Lisca.
- Sport: Magrão, Patric, Ferron, Durval e Renê; Ewerton Páscoa (Rithely); Rodrigo Mancha, Wendel (Danilo) e Aílton (Felipe Azevedo); Neto Baiano e Ananias. Técnico: Eduardo Baptista.
Gol: Durval, aos 31 minutos do segundo tempo.
Cartões Amarelos: Jackson e Leonardo Luiz (N); Renê, Rodrigo Mancha, Aílton e Neto Baiano (S).
Cartões Vermelhos: Leonardo Luiz (N) e Renê (S).
Arbitragem: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS), auxilidado por Elan Vieira e Clóvis Amaral (Ceaf-PE).
Público: 30.061 presentes
Renda: R$ 893.950,00
GOL DO SPORT:
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