Roni: o último dos moicanos

"Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada!"

Faço referência à célebre obra de James Fenimore Cooper para enaltecer as façanhas de nosso atacante cabeludo: Roni.

Tudo bem que ele não é uma excelência quando o assunto é chegar na área, invadir e mandar pra rede, que precisa evoluir muito (muito mesmo) para cair nas graças de fato da nossa torcida, porém temos que dar o braço a torcer para o "ôme" pois nos últimos 3 jogos ele tem sido decisivo.

Começando pelo jogo do Brusque, garantindo a virada. Nos dois lances de gol contra o Brusque, em casa, um fazendo o pivô e outro sofrendo falta e nesse contra o Marcílio, em que novamente no finalzinho ele chegou e garantiu pelo menos o empate. Contabilizando dá pra dizer que ele ajudou a garantir pelo menos uns 5 pontos pra Chape.

A meu ver o empate foi um acidente de percurso, pois a Chape merecia e poderia ter saído de Itajaí com a vitória, uma vez que apresentou um bom futebol e que agradou a todos. A evolução está ocorrendo e por isso devemos enaltecer o resultado.

O fato é que nosso ídolo-mito-goleiro Rodolpho operou milagres no Gigantão das Avenidas. Todos sabemos que o cara é um goleiro difícil de ser vazado (exceto quando o Régis está em campo) e ontem fez jus a fama de muralha.

A Nossa Associação precisa melhorar muito ainda, principalmente no quesito finalização, não podemos perder tantos gols e que podem ser decisivos na competição.

P.S.: Em Chapecó Rodolpho é idolatrado, duvido alguém que consiga xingar ele de "fiadaputa" ou "golero viadooo" ali na grade das alas norte e sul. Mesmo ele estando do outro lado e sendo nosso adversário, sempre que vem a Chapecó é aplaudido pela torcida, em reconhecimento aos serviços prestados ao clube quando esteve por estas terras.

Foto: Diego Carvalho - Aguante/Chapecoense
Compartilhar no Google Plus

Autor: Unknown

    comentar com Facebook