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| O Santos está pronto para a fase final? Comente, xingue, critique, opine! |
Fala Torcida Santista! Após 15 rodadas de espera, enfim, começou o Campeonato Paulista. Os oito melhores clubes, na teoria, estão classificados para a próxima fase. São eles: São Paulo, Palmeiras, Penapolense, Botafogo, Ponte Preta, Bragantino e o próprio Santos. Como de costume, farei uma análise sobre os 15 confrontos, os destaques positivos e negativos até aqui e as expectativas para os jogos seguintes. O texto contará com a presença daquele que pega férias o ano inteiro como blogueiro: Kayo Lopes, o blogueiro do Santos (!!!) no C11. Vamos lá!
Análise geral - números e confrontos – Por: Victor Formaggini
No geral, durante a primeira fase, poucos foram os momentos de pânico na Vila Belmiro. Os cinco primeiros jogos (XV de Piracicaba, Audax, Ituano, Corinthians e Botafogo) foram do céu ao inferno em poucos dias (empate em casa com o Audax e vitória no sufoco contra o Ituano), retornando ao ápice da euforia com a goleada sobre o Corinthians (rindo) por 5 a 1 na Vila Belmiro. O estilo de Oswaldo já começava a dar suas caras e, para boa parte dos torcedores, causar uma boa impressão e ganhar confiança. Outros, no entanto, um pouco receosos, não se deram por vencido e mesmo assim ficaram com um pé atrás. Admito que fiz parte dessa turma da cornetagem, sim.
Vieram mais cinco jogos e a nossa primeira – e única até então – derrota no Paulistão, diante a Penapolense. Um sonoro 4 a 1, com um Santos apagado e visivelmente de "salto alto", fez com que as críticas, todas compreensíveis, voltassem novamente à boca dos torcedores. Na época, eu comentei que a derrota serviria muito para o time poder avaliar o que faltava, o que deveria ser melhorado e aplicar em campo.
E, realmente, serviu. De lá pra cá foram cinco vitórias e dois empates, com o ataque funcionando em perfeito estado: 26 gols em 7 partidas. Números muito bons, considerando que goleamos mais três times (Bragantino 5 a 0; Mogi Mirim 5 a 2; Oeste 4 a 1). O time, finalmente, conseguiu se encontrar e não apenas com os resultados, mas sim, em seu estilo de jogo. Tanto é que, dos 39 gols marcados, 14 jogadores diferentes foram às redes, com destaque para os recém campeões da Copa São Paulo, Diego Cardoso e Stéfano Yuri, e ao nosso lateral Bruno Peres (gol contra o Corinthians, o que torna a estatística ainda mais engraçada). Confira os números completos abaixo:
O público na Vila Belmiro continua na mesma: sem novidades. Baixo, claro, porém compreensível (em até alguns pontos). Jogos em horários ruins, trânsito da cidade, transporte público, preço dos ingressos, chuva... Enfim. O gráfico só foi melhorar graças aos dois últimos jogos (Oeste e Palmeiras), algo que mostra que nós, santistas, apenas comparecemos em clássicos. Triste, mas é um fato. Na fase final, o público tende a melhorar, mas nada que ultrapasse a casa dos 9, 10 mil. Confira o gráfico abaixo:
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| Na foto: Geuvânio com a 10, Oswaldo de Oliveira, Aranha e Gabriel |
Destaques positivos – Por: Kayo Lopes
Tendo em vista um começo trabalhoso e paciente para reformular o novo elenco santista para o ano de 2014, os torcedores do Peixe em momento algum imaginaram que seria um início de ano tão talentoso como foi – e está sendo para todos os jogadores do Santos – mais especificamente aos jovens –, e, também, como toda certeza, o técnico Oswaldo de Oliveira, que, de bermuda, e ao estilo “Oswaldia & Alegria”, colocou os 19 times do Paulistão abaixo de seu comando.
Dos mais talentosos, o garoto de 21 anos chamado Geuvânio – apelidado de Deusvânio, Geuvanisteroy, entre outros, está se destacando muito pela ótima regularidade nas partidas. Em 25 partidas, o menino enfiou 10 passes (em 14 jogos da competição) para os companheiros marcarem seus tentos e aproveitou para guardar 6 bolas no fundo das redes adversárias. Geuvânio, sem dúvidas, é o destaque do Santos na primeira fase do Campeonato Paulista 2014.
Outro, mas veterano, o goleiro Aranha aproveitou as oportunidades que lhe deram após a saída de Rafael (atualmente no Napoli) para fazer milagres e ser considerado um goleiro de seleção aos torcedores do Santos, e também de outros clubes. Em boa fase no começo do ano, Mário Lúcio (seu nome verdadeiro) de 33 anos é, sem titubear, um dos melhores goleiros do Brasil. O defeito do arqueiro santista, além do peso, são suas saídas pelo alto ao encontro da bola – que já deixaram o mesmo perdido em muitas situações.
Gustavo Henrique, Jubal, Emerson Palmieri, Alan Santos, Gabriel, Diego Cardoso e Stéfano Yuri serão citados também pelas partidas disputadas de média-alta qualidade. O zagueirão Gustavo, que estava fazendo um excelente campeonato, se machucou e perdeu a chance de mostrar o seu futebol em 2014. Jubal o substituiu na mesma altura (de qualidade, não tamanho) como prevíamos. Emerson, que aos poucos, mostrou seu melhor futebol comparado ao chileno Eugênio Mena. O volante Alan Santos, com síndrome de Leandrinho, se destacou na maioria das partidas.
Gabriel, o Gabigol, no começo brilhou na vaga do criticado Leandro Damião, mas, quando recuado, não fez o mesmo. De qualquer modo está se destacando com a sua mobilidade e bom passe no meio-campo santista. Mesmo assim, o garoto marcou 6 gols e está sendo, junto a outros três (Cícero, Thiago Ribeiro e Geuvânio), o artilheiro do Santos na competição.
Diego e Stéfano, ambos com 1 gol na competição, mostraram que estão se preparando forte para serem de grande importância nas próximas competições.
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| Na foto: Neto em seu primeiro (e estranho) gol, Mena e Leandro do Peixão™ |
Destaques negativos – Por: Kayo Lopes
Como acontece na maioria dos clubes de futebol, sempre temos um jogador com menos qualidade referente aos outros para criticarmos. No caso do Santos, não é diferente. Neto, na posição de titular por falta de zagueiros, tem lá seus péssimos defeitos. Sem o capitão Edu Dracena e o novato Gustavo Henrique – o primeiro retornando aos treinos em breve e o segundo podendo atuar apenas em 2015 –, o zagueiro Hélio Hermito Zampier Neto, de 28 anos e 1,95m de altura, aderiu à moda dos chutões à la Gerson (sem grife, sem futebol, sem nada). Esse problema acontece há tempos, desde 2010, quando Durval – sim, ele mesmo – assumiu a titularidade do Peixe com a camisa número 6. Nas primeiras partidas como titular em 2014, sem entrosamento e voltando de lesão, Neto era um boneco de Olinda em meio trânsito de São Paulo. Aos poucos, foi melhorando e adquirindo entrosamento junto ao Gustavo Henrique – antes de se lesionar –, e agora Jubal. Melhorou, e muito, mas ainda precisa pensar mais antes de agir – por várias vezes perdemos posse da bola por conta dos chutões, erros de passe, etc.
Destaque para Neto, mas não poderia deixar de falar do lateral-esquerdo Eugênio Mena – El Menita –, e Leandro Damião, o Damilhão. O primeiro, na defesa, um Fucile com grife. Mas no ataque, como citei acima, preferimos o Emerson Palmieri. É o famoso lateral incompleto. Mena, diferente de Fucile, tem um bom cruzamento e usa pouco do mesmo. Emerson, aderindo a mesma qualidade, se destaca pelo futebol moleque de jogar pra cima do marcador buscando o gol em todo momento, mas peca na defesa.
Leandro Damião, por sua vez, não poderia escapar das criticas. Há quem diga que valeu a pena a contratação do mesmo. Eu gostei, Santos se mexeu, mas... já prevíamos! Parado, quieto, sem total reação positiva para o camisa 9 santista. Esse vai ser o Damião e teremos de nos acostumar com ele, querendo ou não. Mas, como todo torcedor, torcemos para que tudo termine bem.
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| Manter o foco e, principalmente, a ousadia para a próxima fase. Vai, Santos! |
Projeção para a fase final – Por: Victor Formaggini
Com a vitória diante o Palmeiras, para mim, o time está pronto para enfrentar todos os adversários que vierem pela frente. E sim, o Santos é, de fato, o melhor time da competição. Qualidade, temos de sobra. Correria, também. Nessa reta final de campeonato, toda atenção e cuidado é pouco. O salto não poderá subir agora, como aconteceu contra a Penapolense. Vejo a equipe com outra "cara" dentro de campo. Com mais sede de vitória, de gols, de um futebol bem produtivo, vistoso.
O retrospecto dentro da Vila Belmiro pode nos ajudar e muito durante as partidas, já que conseguimos a melhor campanha e, por direito, a prioridade de jogar dentro de casa. Não perdemos até então dentro do Urbano Caldeira, e não será agora que essa sequência será quebrada.
E então, torcedor: o que você achou do Santos durante essas 15 rodadas? O trabalho desempenhado pelo técnico Oswaldo de Oliveira te agrada? Por que? O Santos é o melhor time até o momento? Deixe seus comentários abaixo. Até a próxima!




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