É com essa frase sensacional que eu começo a escrever sobre o jogo mais espetacular do Grêmio no ano.
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| Tricolor goleia clube colombiano no Grupo da Morte (foto: Lucas Uebel) |
Não foi um banho de bola, o Atlético Nacional teve algumas chances e levou perigo ao gol de Marcelo Grohe, mas o que vimos foi um típico jogo de Libertadores. Um jogo brigado, com intensa movimentação e a torcida fazendo show nas arquibancadas.
Contra o Nacional do Uruguai, o Grêmio já mostrara estar muito focado no seu objetivo. Mostrou consistência defensiva e aproveitamento nos contra-ataques. O jogo contra o Atlético Nacional não foi muito diferente.
Marcação, pegada, foco, qualidade, concentração e inteligência fizeram com que o Grêmio sambasse na cara do time colombiano. O 3-0 foi pouco pelo que o Grêmio criou, mas o Atlético Nacional não foi nulo no jogo. Teve alguns momentos perigosos durante o jogo, mas no geral, decepcionou sua torcida.
A Geral, quando vai para apoiar o Grêmio, sempre faz show. Se deixar as confusões de lado, ajudará muito na busca pelo Tri da América.
Luan, novamente, foi o grande nome da partida. É incrível a personalidade do garoto. É um jogador que, além de técnica, têm uma inteligência dentro de campo absurda. Nota-se quando ele ''puxa'' Riveros (impedido) no lance do primeiro gol da partida.
Mas vamos parar de comparar Luan com Messi ou Suárez, afinal, ele é muito melhor que os dois citados.
Ramiro foi outro destaque. O ''Schweinsteiger anão'' deu a assistência para o gol de Luan e ainda ampliou o marcador após linda jogada de Wendell. Somando com a assistência para o gol de Riveros na partida contra o Nacional, ele possui participação direta em 3 dos 4 gols do Grêmio na competição continental. Alan Ruiz e Wendell também foram muito bem. O argentino, além de enfiar uma linda bola para Barcos (que errou o gol feito) ainda fez um golaço no finalzinho, fechando o placar na Arena do Grêmio. Zé Roberto, que quase fez um golaço de voleio, também foi bem na partida.
Riveros, Edinho e Rhodolfo dão uma consistência defensiva absurda. Por mais que Pará e Werley não sejam jogadores confiáveis, essa defesa ainda não foi vazada na Libertadores.
O ponto negativo da apresentação foi a péssima partida do Capitão Barcos. Além de errar um gol daqueles que ''até meu cachorro faria'', não conseguiu contribuir muito para a equipe. Mesmo assim, exerceu muito bem a função de capitão.
Foi um jogo DEMAIS. Motivou demais a torcida, mas é bom os jogadores manterem os pés no chão.

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