Na quarta-feira a noite tivemos a reedição da decepcionante partida que colocou o Joinville na final do Catarinense, porém diferentemente daquele jogo, neste a Chapecoense jogou com tesão tal e qual as demais partidas disputadas no Índio Condá.
Após os gols de Ananias e Bruno Silva, a Chape jogou apenas para o gasto e aguardando o final da partida. O JEC por sua vez arrastava-se em campo, sem conseguir articular uma jogada de perigo sequer e demonstrando que ainda não assimilou a competição.
Neste jogo vi uma sinergia maior entre a torcida e o time, chamando os jogadores para a partida e principalmente: se transformando em um tormento para os adversários. A ferocidade da torcida foi tanta que ao final do jogo o "goleiro" Oliveira chegou a encarar alguns torcedores que estavam atrás de sua meta.
Tenho gostado dessa postura de jogar em casa com vontade, raça, garra, pois é isso que a torcida deseja, um comprometimento e doação que corresponda aos gritos proferidos das arquibancadas. Nesse jogo contra o JEC, Gil encarnou o espírito guerreiro e marcou até a sombra dos adversários do início ao fim do jogo.
Todos os jogadores saíram de campo elogiados pela boa e convincente atuação diante de um concorrente direto e que possui um time muito fraco para a disputa desta competição. A torcida foi para casa com uma boa impressão e esperando que a mesma pudesse ser repetida no jogo seguinte.
Porém a expectativa foi por água abaixo na partida diante do Flamengo, o qual estava na mesma draga do JEC. Teoricamente seria uma presa fácil de ser devorada, porém a Nossa Associação não repetiu o mesmo futebol apresentado nos jogos dentro de casa.
Com um gol cagado (a exemplo do mesmo tomado contra o Corinthians) fomos superados por um dos piores times da competição e que também era um adversário direto na briga pela parte debaixo da tabela. É claro que houve a expulsão de um jogador, o que obrigou a equipe a jogar de outra forma mas não justifica a postura do time diante de um adversário tão inferior.
Parece que ao sair de Chapecó, a equipe perde o tesão e a coragem de jogar pra cima do adversário, buscando a vitória mesmo que seja necessário sofrer algum risco.
São derrotas que poderiam ter sido evitadas, trazendo pelo menos um ponto em cada partida distante do Índio Condá, já que pontuar é uma necessidade nesta competição tão disputada.
Agora teremos uma semana de preparação para encarar o São Paulo no sábado. Será um jogo difícil e com uma equipe muito mais qualificada do que as demais que enfrentamos até agora, logo será necessário uma grande concentração por parte dos jogadores e o apoio incondicional da torcida antes, durante e depois da partida.
Que o Espírito de Condá esteja conosco!
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Alma Chapecoense
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