Faltou fôlego

Depois da primeira vitória fora de casa após quase um ano, o Criciúma estreou na parte decisiva da competição mostrando um futebol não muito bom, mas também não um desastre como fora em outros jogos. No segundo tempo, quando o tigre estava melhor, faltou a condição física para buscar a vitória.
Tarracha, um dos mais experientes do jovem elenco, foi o responsável pelo pênalti convertido por Roger.

No início de jogo, o time até manteve mais a posse, porém sem causar muito perigo. Com o passar dos minutos, o jogo foi equilibrando e a Chapecoense, mais equilibrada, esperava apenas por um erro da equipe do sul do estado para se aproveitar. E ele aconteceu. Mas, ao contrário do que muitos poderiam imaginar, ele não veio de um dos jovens garotos, e sim de um dos membros mais experientes do elenco, o lateral esquerdo Danilo Tarracha. Depois de tirar a bola de Apodi, ele tropeçou bisonhamente na bola, e, ao meu ver, cometeu um erro mais grave ainda ao fazer o pênalti, pois o lateral direito da Chape estava saindo da área com a redonda, não oferecendo perigo extremo. Roger converteu a penalidade e deu a vantagem ao time do oeste.

A escolha de colocar Ezequiel pelo lado direito enquanto Barreto fazia a cobertura no lado esquerdo, fazendo um 4-1-4-1, foi desfeita no 2º tempo, quando entrou Roger Guedes no lugar de Ezequiel. O
tigre foi mais pra cima do índio, que optou por uma postura mais defensiva. Porém, mesmo com um atacante a mais, a velha falta de criatividade e movimentação continuava a acontecer e as únicas jogadas surgiam pelas laterais e terminavam com cruzamento para área, quando Bruno Lopes, mais baixo e mais fraco que os zagueiros, não conseguia aproveitar. Ao sacar Natan, que não vinha jogando bem e colocar Maurinho, Luizinho Vieira resolveu utilizar ainda mais as jogadas pelos flancos, o que deu certo. Após Rafael Pereira encontrar Maurinho livre pela esquerda, o atacante avançou e chutou no canto do goleiro, com a bola ainda desviando na trave antes de entrar.

Após o gol, a equipe carvoeira se mostrava exausta e não tinha condições de buscar a virada, o que pôde ser visto nas transições, tanto defensivas quanto ofensivas, quando os jogadores tricolores sempre apareciam em desvantagem numérica. Com os dois times parecendo satisfeitos com o empate, o jogo foi se enrolando até o final, sem acontecer qualquer lance de perigo.

A partida de inauguração do hexagonal mostrou como os jogos devem ser decididos nesta etapa da competição: nos erros. Hoje, um individual de Tarracha causou o gol da Chapecoense, enquanto uma falha na marcação sobre Maurinho resultou no gol do Criciúma. Resta saber agora quem aproveitará melhor as falhas do adversário.

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Autor: Unknown

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