Hoje Luizinho Vieira fez seu terceiro jogo como treinador da equipe principal e, assim como os jovens jogadores que também estrearam, eles mostraram que podem oferecer muito ainda para a instituição. Mas, claro, isso só poderá acontecer se não forem estragados pela equipe de gestores, o que tá acontecendo com frequência nesses últimos anos.
Falando do jogo em si, deu pra ver um início de uma marcação pressão, oferecendo até um certo perigo ao gol paulista, porém, ao se passarem 10 minutos, o Corinthians tomou conta do jogo e marcou o primeiro gol com Elias, impedido. Quando o Criciúma tentou equilibrar o jogo e fez o tento do empate, o bandeira não exitou em levantar seu instrumento de trabalho e marcar posição irregular do Ricardinho, que estava mais de um metro atrás da linha do zagueiro. Mas isso não é nada novo, pois, assim como o alvinegro paulista ganha jogos com o auxílio da arbitragem, o DiCaprio nunca vai ganhar um Oscar e o Criciúma será o melhor time de SC. São coisas eternas e que nunca vão mudar.
Além disso, era perceptível a falta de entrosamento e de experiência da zaga catarinense. No primeiro gol, juiz à parte, Maicon Silva - que não tem nada de parecido com seu xará lateral, que foi revelado no tigre - perdeu uma bola na saída de jogo e deixou a frágil zaga exposta. E isso aconteceu mais umas três vezes durante a partida, mostrando que ele não deve ficar pro ano que vem. No intervalo, Luizinho Vieira tranquilizou a equipe e colocou mais um jogador da base no time, que jogou melhor e com mais confiança. Assim, após cruzamento de Lucca, Roger Guedes, uma boa promessa, completou para as redes e empatou o jogo.
Enquanto isso, o time comandado pela última vez por Mano Menezes continuava pressionando, no entanto, eles cometeram a falha de não comprar a trave, e ela parou o ataque corintiano por muitas vezes. Contudo, ela nada pôde fazer quando Fábio Santos iniciou e terminou uma jogada sensacional e encerrou a movimentação no placar. No final do jogo, ainda deu tempo de rir um pouco quando o Inter virou o jogo pra cima do figueira no último minuto e colocou o Corinthians pra jogar a pré-Libertadores contra um time colombiano, trazendo de volta o fantasma do "Toliminado". Pra encerrar os comentários do jogo, deu pra perceber que os deuses do futebol são muito justos, já que a classificação corintiana em 3º lugar se daria por meio de "erros" (vamos chamar assim) de arbitragem.
O que fica de positivo dessas 3 partidas finais é mostrar que é possível fazer um elenco no ano que vem composto pela metade com jogadores da base, que são daqui e se importam com o clube -algo que faltou muito neste ano-, e somente com algumas contratações pontuais de jogadores com experiência em posições importantes. O que me alegrou mais ainda foi mostrar que temos um treinador para um futuro próximo com muita sabedoria para instruir o time taticamente e lidar com jovens, o que me faz imaginar que tendo ele no comando da equipe no ano que vem não seria nenhum absurdo. Mas não é provável que isso aconteça, já que existem indícios fortes de que Hélio dos Anjos. amigo do Raimundo Queiroz, vem aí.
Para finalizar tudo isso, só me resta dizer: Adeus, Série A, até 2016.
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