O fim está muito próximo


Sabe aquele sentimento de corno apaixonado? Que acredita na mulher, mas lá vai ela e o decepciona novamente? Então, essa é a relação dos torcedores do Criciúma com o seu time. Porém, a traição tem ficado cada vez mais na cara, e o sentimento de descrença em relação à Série A já beira à separação. 
Paulo Baier tem sido o reflexo do time: Está no banco e, quando entra, não faz muito mais do que atrapalha. Foto:Getty Images
O Criciúma vinha sem muita mudança em relação aos últimos jogos, até porque o péssimo elenco é o mesmo, só que dessa vez tinha o Fábio Ferreira para dar um pouco mais de segurança à zaga. Outro fator que justificava a expectativa dos mais de 12000 torcedores presentes era a estreia de um novo treinador, que geralmente levanta a moral dos jogadores e faz eles jogarem mais do que podem. Porém, esses caras não conseguem jogar melhor do que foi visto hoje, e a superioridade do São Paulo foi vista de forma bem clara nesse jogo.


O começo de jogo criciumense até que foi bom, principalmente pela pressão que a torcida carvoeira sempre faz. Mas depois da primeira metade do jogo, o time paulista começou a mostrar sua habilidade, trocando passes rapidamente e chegando com muita facilidade na cara do gol. Eis que, aos 36 minutos de jogo, Michel Bastos cobrou escanteio certeiro na cabeça de Edson Cabeção, livre na pequena área, para fazer São Paulo 1 a 0.

O segundo tempo veio e o técnico estreante Toninho Cecílio tentou ser ousado, tirando o Rodrigo Souza, que atua como primeiro volante, para botar o atacante Maurinho. Porém, com essa alteração, o time ficou totalmente desestabilizado, pois na frente estavam Baier, Lucca e Souza que não voltavam, o que deixava um buraco gigantesco na intermediária catarinense. Quem saiu ainda mais prejudicado com isso foi o Cléber Santana, que estava jogando bem, mas teve que ser recuado e sacrificado para a entrada do apático e cansado Baier ainda na primeira etapa. Enquanto isso, o time do Morumbi jogava como queria, mas não forçava suficientemente para ampliar o placar.

Eis que, aos 25 do 2º tempo, após jogada toda atrapalhada e dois gols perdidos, Souza conseguiu completar para as redes e dar mais uma falsa expectativa para os torcedores do tigre. No entanto, o São Paulo sentiu que precisava da vitória e chegou a ela sem muito sofrimento, somente com o toque de bola. 12 minutos depois do gol de empate, enquanto o jogo estava lá e cá, com os dois times precisando da vitória, Ademilson cruzou da direita e Alan Kardec, sendo uns 30 centímetros mais alto do que o Eduardo, cabeceou e encerrou o placar. E o pior é que essa não foi a primeira vez que os dois jogadores disputaram uma bola aérea, mas nada foi feito em relação a isso.

Com o fim do jogo, o sentimento foi de que o tricolor paulista não fez mais gols porque não quis, pois, se tivesse forçado, poderia ter sido uma goleada, levando-se em conta o abismo de qualidade que diferencia os dois clubes. A crença de jogar a Série A do ano que vem praticamente não existe mais, pois tantos erros se acumularam que chegou ao momento em que são necessárias 5 vitórias em 6 jogos. Porém, não importa o que acontecer, no ano que vem a fiel torcida carvoeira estará novamente no estádio Heriberto Hülse sofrendo e apoiando o Tricolor Predestinado a mais uma vitória.

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Autor: Unknown

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