A dificuldade, nossa eterna companheira, mais uma vez entrou em campo para testar a capacidade de nosso sistema cardiovascular.
Em um jogo agitado e corrido desde o princípio, tão elétrico que logo nos primeiros movimentos Tiago Luis obrigou o goleiro santista a praticar boa defesa, faltou um pouco mais de calma para sairmos dessa batalha com um resultado melhor.
O Santos veio com a Chapecó com um elenco pífio e fez um jogo burocrático, cheio de cera durante todo a partida. É fato que abriram o placar no começo do primeiro tempo, porém mais por falha de nossa defesa do que pela qualidade de Bruno Uvini.
A Chapecoense corria, trocava passes, na tentativa de conectar o ataque, mas da mesma forma como foi o jogo contra o São Paulo, faltava aquele último toque, aquela tranquilidade e sangue frio para chutar em gol.
O técnico Jorginho se mostrou um homem sem medo, fazendo substituições a rodo e jogando a Chape para cima da boa defesa do Santos, inclusive com o sempre contestado Fabinho Alves.
Estávamos sempre no campo de defesa do Santos, sufocando, tanto é que o segundo tempo impusemos uma "meia linha" diga de jogo de várzea, encurralhando o adversário na tentativa de chegarmos ao gol.
Então, eis que Condá olhou por nós e lançou seus poderes sobre Fabinho Alves dizendo-lhe no ouvido: "vai meu filho, acerta essa na área que o Leandro faz", e a profecia se concretizou, Leandro surgiu como vindo de um portal mágico por entre a zaga e empurrou para dentro do gol, dando aquele alento à torcida verde e branca que anseava por um resultado até melhor diga-se de passagem.
Pelas circunstâncias do jogo foi mais um ponto conquistado do que dois perdidos, mas ficou uma lição para os treinos dessa semana: melhorar a pontaria para o gol, pois se quisermos permanecer na Série A não podemos nos dar ao luxo de perder gols, precisamos marcá-los e conquistar os pontos necessários.
Vamos ficar Chape!
E que o Espírito de Condá esteja sempre conosco!
Foto: Associação Chapecoense de Futebol
Twitter: @C11_Chapecoense

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