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| A imagem mostra que, se houve alguma falta no lance do gol, foi em cima do Rodrigo Souza, e não ao contrário. E esse acontecimento mudou o rumo do jogo. Foto: Reprodução/Globoesporte.com |
Existe uma praga muito grande sobre o Criciúma quando joga fora de casa. Se no jogo contra a Chapecoense a trave impediu o gol no último minuto que daria a vitória, hoje a arbitragem fez de tudo para que o tigre não ganhasse o jogo. E conseguiu.
Sem Cléber Santana, existia a dúvida se o time jogaria com um losango no meio ou se continuaria com o trio de atacantes que deu certo no último jogo. Dal Pozzo optou pela escalação mais ofensiva e ela teve êxito no primeiro tempo. Mesmo com três atacantes, no primeiro tempo o Criciúma conseguia marcar e atacar com a mesma vitalidade. Estou me referindo ao primeiro tempo por causa de um lance que aconteceu nele e mudou tudo. Esse momento ocorreu aos 32 minutos, quando Rodrigo Souza apareceu no meio da área e, mesmo sendo puxado por dois adversários, conseguiu fazer o gol. E aí, você se perguntaria, o que o juiz assinalou, pênalti ou gol? Bom, nenhum dos dois. Ele e os amigos auxiliares dele acharam uma falta do Rodrigo Souza que SÓ eles viram, e esse lance afetou o resultado por inteiro.
Mesmo assim, o time não se abalou no começo. Aos 44 minutos, a bola foi alçada na área e Ronaldo Alves cabeceou para as redes. Porém, no último lance do primeiro tempo -pra ver como o time catarinense é zicado -, a bola foi cruzada na área, resvalou na perna do Ronaldo Alves, bateu na mão do Bruno e Wagner chegou para empatar o jogo.
Na segunda etapa a expectativa era alta, já que dois gols tinham sido feitos legalmente e o Tricolor Predestinado havia jogado melhor. No entanto, o time entrou muito desligado e deu uma amostra da atuação brasileira contra a Alemanha, sofrendo um apagão e tomando dois gols seguidos em cinco minutos. No primeiro, Walter se deslocou nas costas do Eduardo, desviou para Fred que ajeitou para Walter, livre, encher as redes do goleiro Bruno. O segundo aconteceu com a falha do mesmo goleiro. Após a bola rebatida, o camisa 18 acima do peso chutou a bola de primeira sem muita força, mas Bruno rebateu pra frente e Conca apareceu pra pegar o rebote e fazer 3 a 1.
A partir daí, a equipe se recompôs e começou a criar chances, e em uma delas Lucca recebeu ótimo passe de João Vítor e fez um belo gol para dar mais um pouco de esperança para os torcedores carvoeiros. O Criciúma continuou melhor e então um lance me chamou a atenção. Num empurra-empurra entre Zé Carlos e Fred, só o atacante criciumense recebeu amarelo, enquanto o cone do Fluminense, que já tinha cartão, saiu ileso do lance. O mesmo Fred sofreu pênalti e o converteu aos 39 minutos do 2º tempo para matar o jogo.
Aí vem a dúvida dos leitores: Mas se o jogo foi 4 a 2, então porque aquele gol anulado fez tanta diferença? Mas o que se deve analisar aqui é que um 2 a 0 seria muito diferente no ambiente do jogo, e penso que o tricolor carioca não acharia forças para superar esse resultado.
O que fica de positivo depois de mais uma rodada sem vencer fora de casa é o bom futebol jogado no 1º tempo. Contra o Atlético-PR, na quarta-feira, é essencial a vitória em casa. Porém, se faz o alerta: Para que a equipe saia dessa situação nessas nove rodadas, talvez somente as vitórias em casa não sejam suficiente, então é preciso pontuar fora.

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