"Au, au, au, Edmundo é animal!", esse foi o grito entoado pelos palmeirenses durante anos para reverenciar um dos maiores camisas 7 da história do futebol brasileiro. Edmundo, nascido em Niterói, é um dos maiores ídolos da história da Sociedade Esportiva Palmeiras. Foi um dos comandantes do time no auge da Era Parmalat. Fez o Verdão desembolsar US$ 2 milhões em 93, para fazer parte daquele esquadrão que tiraria o Palmeiras da fila que havia começado nos anos 70. E ele não decepcionou. No mesmo ano, fez a dupla de ataque com Evair e trouxe o Paulistão do mesmo ano.
Cheio de garra, irreverência e dribles maravilhosos, enlouquecia os adversários de raiva, e os torcedores de alegria. Impulsivo, colecionou confusões dentro e fora de campo. Animal, caiu como uma luva, não? Era difícil de ser marcado, gênio, amado pelos torcedores e pela bola. Também em 93, venceu o Rio-SP em cima deles, de novo, chora gambás! No mesmo ano, ajudou o time a fazer 40 gols e ser campeão do Brasileiro, coisa que não acontecia desde 73. Em 94, foi bicampeão Paulista, e no Brasileiro... Hahahaha! Levou mais um título em cima do Corinthians. No ano seguinte, foi jogar no Flamengo.
Jogou em rivais, na Europa, no Japão, no Rio e voltou para o Palestra em 2006, de onde nunca deveria ter saído. Quando foi anunciado, disse que iria "jogar com muito mais amor à camisa, porque percebi a besteira que fiz na minha vida quando deixei o Palmeiras". Continuou sendo idolatrado pela torcida, mostrou mais uma vez o quanto amava aquela camisa, o quanto amava o Palmeiras. Não conseguiu vencer outro título, foi para o Vasco no fim de 2007 e encerrou sua passagem pelo Alviverde.
O palmeirense ama o Edmundo. Eu amo. E esse amor animal é recíproco ao amor que ele mostrou quando vestiu o manto alviverde. E realmente, Osmar Santos, o Edmundo... É ANIMAL!
"Nunca vou deixar de gostar do Palmeiras. É tudo para mim. O Vasco é minha mãe e o Palmeiras, a minha mulher, que eu aprendi a amar depois de adulto"
Obrigado, animal!
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