Fui enganado

Lucas Crispim abriu o placar para o Vasco, que cedeu o empate, dois minutos depois (Foto: Cleber Mendes/LANCE!Press)
O título do texto define exatamente o meu sentimento e o de boa parte dos vascaínos Brasil afora. Diziam a nós que o Vasco "era o melhor elenco da Série B", "o time a ser batido". Estavam errados. Estávamos errados. A campanha feita pelo time da Colina (me recuso a chamar de "Gigante" enquanto esses caras estiverem envergonhando o meu time) foi risível, se comparada a de outros grandes do futebol brasileiro, incluindo a nossa em 2009. 

O empate em 1x1 contra a Ponte Preta foi o 13º em 32 jogos. A capacidade (ou falta dela) de manter a vantagem foi determinante no jogo de hoje e em todo campeonato. O time não engrenou em momento algum. Nunca houve um grande jogo do time vascaíno. Jogos sofridos e sofríveis fazem a campanha uma das piores de um grande na Série B, perdendo, talvez, para a que levou o Fluminense a terceira divisão do futebol brasileiro.

Os fatores são inúmeros: treinadores despreparados, péssimos jogadores, ex-atletas em atividade, o panorama político no clube, entre outros tantos pontos que tornaram um acesso fácil e tranquilo numa epopeia inglória. O clima pré eleição nos bastidores de São Januário pioraram tudo. O nosso incompetente presidente não teve o menor cuidado em vigiar o cadastro de sócios, o que não impediu a chegada de sócios fantasmas, reza a lenda, cadastrados pelo ex-presidente Eurico Miranda.

O resultado de todo esse caos se reflete em campo. Atuações pífias, como a do histórico 5x0 feito pelo Avaí, dentro de nossa casa, e o risco iminente de cairmos fazem com que nossa esperança mingue a cada partida. Isso me faz pensar no futuro do Vasco. O que vai ser do nosso time, antes, tão vitorioso, nos próximos anos? Não quero ter o destino de times como América, Bangu, e mais recentemente, Guarani e Portuguesa. Como eles, somos vítimas de administrações completamente amadoras e de golpes financeiros que fazem o clube penar. O que nos resta é esperar os próximos capítulos dessa triste história.

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Autor: Pedro Chagas

Blogueiro do C11, vascaíno, cristão, pseudo-treinador no Football Manager, um apaixonado por Deus, por futebol e pelo mar!
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