O Bahia é um time fraco. Partindo desse pressuposto, é mais "fácil" para Gilson Kleina decidir como trabalhar com o elenco. Percebe-se que a primeira coisa que o treinador resolveu fazer com o time foi ajustar o sistema de marcação. E acho que fez corretamente. Não concordo com as peças que usa, mas concordo com a maneira de jogar que ele procura dar ao time. Pode não dar certo no final, mas tenho gostado até então da linha de trabalho/raciocínio.
Assim, Kleina tem formado o Bahia com uma equipe bastante compacta, que marca forte e com dedicação. Jogadores têm suado a camisa para marcar, no sentido literal da coisa mesmo. Contra o Internacional ontem, no jogo de volta da Copa Sulamericana, foi novamente o que vimos. Exatamente como no primeiro jogo, o Bahia foi melhor. Mesmo o empate, que nos foi favorável, foi um resultado injusto. O Bahia não deu espaços e perdeu diversas oportunidades de ampliar. O tricolor veio num 4-4-2 mais ou menos assim:
| Meio torto assim mesmo. |
No 1º tempo, domínio do Bahia, chances perdidas e injustiça no final. Tomamos um gol, num chute de fora da área que desviou na marcação de Diego Macedo, matando Lomba no contra-pé. Antes disso, falta não marcada em Roniery que Marcelo de Lima Henrique não deu. Elas por elas, já que no jogo de ida, no gol de Diego Macedo a bola havia saído. Mas é preciso pontuar.
Segundo tempo equilibrado até o gol do Bahia. Falta na intermediária, Léo Gago cruzou, zaga não acompanhou e Henrique chutou e cabeceou ao mesmo tempo, para não correr o risco de deixar passar a bola. Chifrada nela e 1 x 1 no placar. Bahia abusou de perder gols após o empate. Saiu barato para o Inter. Welington Paulista perdeu uma boa oportunidade também, é verdade. Mas foi a única.
Henrique entrou no 2º tempo. Vejam o mapa de calor dele:
| HeatMap de Henrique: A reserva faz bem para algumas pessoas. |
Destaque do jogo: o cabelo de Rhayner. FEIO DEMAIS!
| Rhayner desfilando sua beleza. Foto: Correio da Bahia |
Sério, o forte do jogo do Bahia ontem foi o coletivo. Dificil destacar um. Lucas Fonseca como sempre seguro na defesa, Diego Macedo se adaptou bem à posição no meio e ajudou bastante no ataque, Pará foi Pará, com aquela confiança de sempre, mesmo errando alguns passes fáceis, foi o dono do lado esquerdo.
Kleina utiliza Diego Macedo e Guilherme Santos (entrou no 2º tempo) como homens de meio campo, quase à frente dos laterais. É curioso mas tem dado relativamente certo. Porém, insiste com Fahel que é inofensivo na marcação, não cansamos de dizer e provar isso. Fez UM desarme ontem. Me lembro exatamente qual foi. Ponto para a volta de Pará que não teve ainda aquela partida/sequência ruim para justificar a reserva, diferente de Guilherme Santos. Que mantenha o garoto.
| Heatmap de Pará: um motorzinho. |
O próximo adversário é o vencedor de Universitário Sucre (Bolívia) x Universidad César Vallejo (Peru). Independente da universidade que vier, imagino que não tenha um elenco mais qualificado que o Internacional, ou seja, é possível seguirmos adiante. Porém, é um adversário desconhecido que deve ser respeitado. Para aumentar ainda mais a expectativa, passando dessa fase, o novo adversário pode ser o Vitória da Bahia.
Vamos em frente. Pelo BR14, domingo é o Coritiba com portões fechados. Uma frase para resumir: só serve 3 pontos.
#BBMP
Deixe seu comentário.
Siga-nos no twitter:
Salve em seus favoritos.
Adicione em seu RSS
.
Adicione em seu RSS
comentar com Facebook