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| O estreante Maxi Rodríguez foi uma das poucas surpresas do cruzmaltino no último jogo (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br) |
Será que o menino Adilson não aprendeu que, na maioria das vezes que o time se fecha ao abrir o placar, ele chama o adversário e submete um time com uma certa qualidade a riscos completamente desnecessários? Não é a primeira vez que isso acontece. Desde o Campeonato Carioca, esse hábito se repete, e não tem como culpar os jogadores por uma postura que é imposta pelo próprio técnico.
O primeiro tempo foi animador, assim como nos outros jogos. O uruguaio Maxi Rodriguez, que substituiu Douglas, suspenso, deu muita mobilidade ao meio campo. Diferente do nosso camisa 10 brejeiro, Maxi se movimentava mais, se apresentava pra finalizar na grande área, circulava pelos flancos, ajudava na recomposição, driblava com qualidade e conseguia manter o nível de passes do meio campo. Outro destaque foi o colombiano Montoya. O jovem meia-atacante, enfim, teve sua oportunidade como titular e se apresentou bem, assim como o time do Vasco, exceto Jhon Cley. A gente sabe que ele não vai jogar bem.
O lance do gol foi protagonizado pelo meia uruguaio que, numa cobrança de escanteio, colocou a bola na cabeça de Rodrigo, que cabeceou bonito, pro chão, como manda o manual. 1x0 Vasco e tínhamos o jogo nas mãos. O Icasa não assustava tanto e isso garantiu a tranquilidade da defesa durante o primeiro tempo.
Já na etapa final, o Vasco até dominou nos primeiros lances, Maxi levou perigo novamente, ao cobrar falta que passou perto do travessão e nosso amigo Jhon Cley falhou miseravelmente em lance na esquerda. Mas, como disse no início, o time se acomodou com o resultado e se fechou para explorar contra-ataques. Porém, havia um problema gigantesco, o time cruzmaltino já não tinha pernas pra puxar contragolpes. Cansados, defendiam-se como podiam, graças a ideia do nosso digníssimo treinador. Sentindo o momento, o treinador do Icasa, Leandro Sena, colocou o time nordestino inteiro no campo defensivo do Vasco. A pressão foi incessante, só dava Icasa (Já vi esse filme antes). Até que, aos 44 MINUTOS, o castigo: Escanteio cobrado, a defesa não tinha perna pra cortar direito, a bola sobrou pra Felipe Klein que bateu rasteiro, Martín Silva falhou e o Icasa empatou.
A lição que os torcedores já sabem de cor e salteado, mas Adilson ainda não aprendeu, é que é impossível segurar um resultado de 1x0 se fechando. Não canso de dizer, o Vasco precisa se impor, é o grande na série B e tem a obrigação de ganhar esse tipo de partidas. Só espero que nos próximos jogos essa postura não se repita.
Esse texto é um oferecimento da FanPage: Um Vascaíno Citou
Autor: Pedro Chagas
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