Como eu amo sofrer com vocês!


Dakson comemora com Guiñazu ao fundo. Meia abriu o placar com chute desviado.
Foto Marcelo Sadio/vasco.com.br
Ufa! Ganhamos mais uma, a terceira vitória seguida após a Copa e vaga no G4 garantida. Mas precisava sofrer dessa maneira?
O placar de 1x0 sobre o Náutico mascara o primeiro tempo quase perfeito do Vasco. Em 45 minutos, jogamos tudo o que não jogamos a temporada toda: Marcamos a saída de bola adversária, mantivemos a pelota em nossos pés e produzimos chances a torto e a direito, mas faltava a qualidade necessária pra concluir com precisão. A pressão era tanta que, logo aos 6 minutos fizemos o gol do jogo, numa jogada estranha que resultou numa bola sobrada pra Dakson, que colocou lá dentro.



Na sequência da partida, o Vasco seguia pressionando, perdendo oportunidades em série. O time manteve a posse de bola e o time pernambucano se acuou. Mesmo com a lesão de Lucas Crispim aos 30" de primeiro tempo, o Gigante da Colina mostrava sua força em campo. Tamanha potência ofensiva, o Náutico só atacou com certo perigo aos 45", com uma cabeçada de Tadeu.

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Aí, você pensa: "Caraca, atropelamos no primeiro tempo. Agora vamos abrir a porteira!". É nesse momento que lembramos que o Vasco é o time das fortes emoções. A partir dos 10 minutos do segundo tempo, o Náutico começou uma blitz de enlouquecer qualquer defensor. Não conseguimos reter a bola e, passamos por momentos de pânico e sufoco, com o Timbu tentando de todo o jeito empatar o jogo.
Quando pensávamos que a situação não poderia piorar, o nosso grande Adilson fez uma de suas "incríveis" intervenções: Tirou o desgastado Dakson e colocou o incrível e sensacional... Jhon Cley! O cara (QUE É MEIA ARMADOR) conseguiu a proeza de não acertar um passe durante 38 minutos e acho que não preciso dizer quanto tempo ele ficou em campo, né? 
Enquanto isso, o Timbu pressionava de todo o jeito. Aos 25" do segundo tempo, o Náutico proporcionou a sua jogada de maior perigo que Guiñazu (Agora entendo a adoração dos colorados por ele) salvou de todo jeito para não deixar a bola entrar.

Aos 34", o meia alvirrubro Cañete foi expulso. E quando imaginávamos que a situação melhoraria assim, o jogo se torna um deserto de ideias e se arrastou até o fim dessa maneira. 1x0 Vascão e, por algum motivo, mesmo com algumas pragas no elenco, eu adoro sofrer com esse time.

Esse texto é um oferecimento da FanPage: Um Vascaíno Citou

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Autor: Pedro Chagas

Blogueiro do C11, vascaíno, cristão, pseudo-treinador no Football Manager, um apaixonado por Deus, por futebol e pelo mar!
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