![]() |
| Comemoração do gol de Brooks, o 2° dos EUA | Foto: Getty Images |
Em partida válida pela 1ª rodada do Grupo G, Gana e Estados Unidos se enfrentaram agora a pouco na Arena das Dunas, em Natal. Em um chaveamento que conta com Alemanha e Portugal, uma vitória nessa partida era muito mais que necessário para que uma das seleções pudesse sonhar com uma possível vaga às oitavas. Com certa dificuldade e falta de fôlego, os americanos conseguiram vencer a partida por 2 a 1
Antes mesmo do primeiro minuto de partida, os Estados Unidos marcaram o gol mais rápido desta edição da Copa do Mundo, com Dempsey tabelando dentro da área e deixando os americanos na frente. Do jeito que começou, com gol logo no início e uma certa superioridade aplicada frente aos ganeses, o jogo parecia ser fácil para os vestidos de Capitão América. Pura ilusão.
Com um esquema inicial 4-4-2, variando para o 4-4-1-1, os americanos mostravam o porquê de serem favoritos pela disputa da segunda vaga. Dempsey, autor do gol, era quem puxava boas jogadas ofensivas. Altidore, mais à frente, perdeu um gol que, talvez, mudaria o panorama do jogo. Na defesa, a equipe se comportava até bem na primeira etapa, com algumas chances de gol (não tão boas) e outras jogadas bem travadas pelos seus defensores.
Na segunda etapa, tudo mudou. Correria, cansaço, domínio ganês e chutes. Quantos chutes! A seleção ganesa corria por duas, três, até quatro seleções juntas. E no meio de tanta correria, fez com que os americanos recuassem (até por conta do cansaço, talvez) e sofressem durante 35 minutos com jogadas de linha de fundo, arremates e dribles. Quando esses chutes, de diversas direções, passavam em direção ao gol, lá estava Howard para salvar e manter o placar. O melhor da seleção estadunidense no segundo tempo.
O gol, enfim, saiu aos 37 minutos com André Ayew de cabeça. Explosão de alegria nas arquibancadas e finalmente o merecido empate chegou. Mas, a felicidade não durou muito, pois em cobrança de escanteio aos 42 minutos, o zagueiro Brooks subiu mais que todos e tratou de deixar os americanos novamente na frente. Que jogo, meus amigos! Que segundo tempo! O placar não foi merecido, obviamente. Porém, mostrou que o futebol é bola na rede e não merecimento.
Notas por setor
Defesa: na primeira etapa, não sofreu tanto com os ganeses. Já na segunda, com o cansaço evidente e a correria ganesa pra cima dos defensores americanos, o setor sofreu. Atsu e Asamoah infernizaram os zagueiros com seus dribles e jogadas de linha de fundo. O lado direito sofreu muito com Gyan e os outros dois citados acima, tanto é que a jogada do gol de Ayew foi feita naquela parte. Nota: 5,0
Meio-campo: dois tempos distintos. Na primeira etapa, foi bem com Bradley articulando as jogadas Jones, que além de tabelar com Dempsey no primeiro gol, foi protagonista em um lance com Muntari, típico de UFC. No segundo tempo, recuaram junto com todo o time e tentavam puxar o contra-ataque com Zusi (que substituiu Bedoya). Nota: 6,5
Ataque: pouco produtivo. Além do gol de Dempsey logo no início da partida, poucas boas oportunidades foram criadas pelos atacantes. Altidore saiu lesionado ainda no primeiro tempo e deu lugar ao Johansson, pouco acionado. Nota: 5,0
Pontos positivos:
É cabível destacar a sorte do Estados Unidos. Levou apenas um gol (dos 200 chutes ganês) e conseguiu fazer o gol da vitória no final da partida. Não mereceu, mas foi sortudo.
Pontos negativos:
Cansou na segunda etapa, recuou e deu espaço para a Gana jogar e empatar. Perdeu a chance de matar o jogo nas poucas que teve.
•••

comentar com Facebook