Um presente de grego

"Só nos falta os gols e a vitória"
Um belo domingo de sol em Chapecó, típico dia de outono, e bastante festivo, afinal de contas coincidiram o aniversário do clube (10/05) e o dia das mães (11/05) neste final de semana.

Os torcedores se dirigiam em grande número ao estádio tal e qual o sangue fluindo pelas artérias e chegando ao coração para fazê-lo pulsar, dando assim vida ao Índio Condá.

O dia estava perfeito para uma vitória em casa, afinal de contas o time havia evoluído nos últimos jogos e parecia que seria neste domingo. A torcida que lotava as arquibancadas estava fazendo a festa e incentivando os jogadores.

O jogo começou equilibrado e a Chapecoense logo teve as suas primeiras oportunidades, porém faltava a qualidade (e tranquilidade também) para a finalização em gol. Daí, em uma falha vai lá o Barcos e faz o primeiro.

Até o momento do gol a Chapecoense havia tido as melhores oportunidades e jogava bem, porém o gol adversário acabou tirando o tesão dos jogadores no restante do primeiro tempo.

Para a segunda etapa, o grupo entrou disposto novamente a buscar o resultado, primeiro em um cabeçada na trave e depois no rebote que foi para escanteio. Mais adiante outro lance de bola aérea e que o goleiro Marcelo tirou com um tapinha maroto para escanteio.

Novamente quando a Chape estava melhor em jogo, eis que Barcos marcou mais uma vez e desta feita em um lance de contra ataque. Aí foi fazer carinha pra torcida e comprou briga com o estádio inteiro, inclusive com os jogadores.

A Chapecoense insistia, se esforçava, porém os atacantes não chamavam a responsabilidade para si de ir para cima com a bola dominada, invadir a área e chutar para o gol.

Então ao final do jogo, em uma largada de bola dentro da área, Tiago Luís chegou para estufar as redes do time visitante, porém já era tarde demais para uma reação que permitisse pelo menos o empate e um ponto na conta.

Um verdadeiro presente de grego em uma data tão festiva.

Final de jogo e algumas ponderações:

1. O grupo precisa de um atacante de área que tenha o cacoete pra fazer gols, não adianta chegar até a entrada da área e não conseguir entrar ou nem cabecear pro gol. Leandro até que se esforça, mas já mostrou que não tem qualidade suficiente para vergar a camisa 9.

2. Régis não está conseguindo jogar o seu melhor futebol, talvez até pela marcação dos jogadores adversários, mas por várias vezes a bola "foge" dele, algo que não pode ocorrer com tanta frequencia para um armador.

3. Está na hora de modificar o trio de ataque, dando chance para Roni e Alemão jogarem juntos, assim quem sabe tenhamos maiores chances de furar a defesa adversária, pois não adianta o Fabinho fazer um auê e não ter ninguém na área pra concluir em gol.

4. Os jogos que estamos fazendo são de igual para igual, porém estamos pecando nas finalizações e sofrendo gols em situações que poderiam ser evitadas. Saco de pancadas mesmo estão sendo o Figueirense e o Criciúma!

5. A torcida está lotando o Índio Condá e fazendo a sua parte, mas acredito que seja importante reforçar os cantos e envolver todos os torcedores para manter um barulho o tempo todo. Houve momentos no jogo de ontem que a torcida visitante as vezes fazia mais barulho do que nossas organizadas. Quem sabe esteja na hora de unificar os cantos para animar mais os torcedores.

6. Uma sugestão ao Depto. de Marketing do clube, reunir as torcidas e divulgar os cantos em um panfleto antes dos jogos. Ainda se for possível, deixar os cantos tocando no sistema de áudio para que o pessoal pegue o ritmo e se envolva mais quando alguma torcida puxar determinado canto.

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Foto: Diego Carvalho - Aguante/Chapecoense
 
 
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Autor: Unknown

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