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| "Marcha Soldado!" |
Todos esperávamos que a Chapecoense tivesse dificuldades em jogar contra o Brusque, até então líder do hexagonal, não havia perdido em casa, jogando no banhado etc. E realmente foi isso que aconteceu, tudo muito difícil, mas ao final fomos devidamente recompensados.
Pelo que pude ver a Nossa Associação se portou bem durante o jogo, porém era díficil jogar por conta dao gramado e da marcação exercida pelo Brusque durante o primeiro tempo. E lá foi o adversário abrir o placar antes de nós e em um lance que é difícil apontar culpados, considerando o estado do piso.
No segundo tempo, as alterações promovidas por Dal Pozzo com Wescley e Edinei deram fôlego novo ao grupo que se lançou ao ataque com mais vontade e buscando o empate, que logo veio no belo chute de Edinei e sem chances para o goleiro Wanderson.
Bola pra lá, bola pra cá, Régis fazendo fila, porém não conseguíamos chegar ao gol com efetividade. Então em uma cobrança de escanteio o menino Roni, com seu moicano estilo crina de cavalo, desviou a bola para o fundo da rede, marcando seu primeiro gol pela Chape. Chorou, fez sua comemoração e mereceu pelo esforço durante todo o jogo.
No mais foi isso, final de jogo, todos satisfeitos com o resultado, o grupo jogando de "tico duro", com tesão e a Dal Pozzo mandando recado pra imprensa, a qual ficou absurdamente magoada. Quem se dá ao direito de criticar tem que saber aceitar as críticas recebidas também. Não é mesmo imprensa de Chapecó?
Ah, logo que o Brusque fez o primeiro gol, começaram a pipocar no Facebook comentários do tipo: o fantasma de 2010 está de volta, Chapecoense na zona do rebaixamento, afiem a guilhotina e tragam o Dal Pozzo, tragam-me a cabeça em bandejas de prata e coisas do gênero. Daí ao final do jogo todos festejando e enchendo de mensagens de valeu verdão, vencemos etc.
Moral da História: tocar fogo na casa dos outros é fácil, difícil é apagar o fogo na nossa casa.
Foto: Diego Carvalho - Aguante/Chapecoense
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