O adeus ao maior zagueiro de todos os tempos

Imagem: NetVasco.com

Fala galera cruzmaltina, beleza?

Na última quinta-feira (20), o Brasil e principalmente nós vascaínos tivemos uma grande perda, o maior e melhor zagueiro de toda a história do Club de Regatas Vasco da Gama e da Seleção Brasileira nos deixou.

Hilderaldo Luís Bellini, mais conhecido como Bellini foi o capitão daquela grandiosa Seleção Brasileira de 1958, o ex-zagueiro contava com 83 anos, sofria de Alzheimer e estava internado no Hospital Nove de Julho, onde veio a falecer na última quinta. O ex-atleta será enterrado nesta sexta (21) em Itapira, cidade do interior paulista, segundo informações da CBF.

Bellini chegou a Seleção Canarinha jogando pelo Vasco, clube no qual permaneceu por 11 anos jogando em grande forma, tanto que até hoje o temos como um dos maiores ídolos da história do clube. Em 1962 transferiu-se para o São Paulo, onde ficou por 5 anos. Até que em 1968 transferiu-se para o Atlético-PR, onde encerrou sua carreira.

Pelo Vasco, Bellini fez 430 partidas, pela Seleção foram 51.

Além de ídolo e eterno capitão do Brasil, Bellini inovou ao receber a taça de Campeão Mundial. Em 1958, com o Brasil campeão da Copa da Suécia, foi o zagueiro vascaíno que criou, mesmo que sem querer, o gesto repetido até hoje de se erguer as taças quando as mesmas são conquistadas. Sobre o episódio, ele discorre: "Não pensei em erguer a taça, na verdade não sabia o que fazer com ela quando a recebi do rei Gustavo, da Suécia. Na cerimônia de entrega da Jules Rimet, a confusão era grande, havia muitos fotógrafos procurando uma melhor posição. Foi então que alguns deles, os mais baixinhos, começaram a gritar: 'Bellini, levanta a taça, levanta, Bellini!', já que não estavam conseguindo fotografar. Foi quando eu a ergui”.

O fato é que ficamos, mais uma vez, órfãos de um grande ídolo, atleta e de uma grande pessoa. Que Deus te dê a paz e a felicidade que mereces, Bellini. Não só por tudo que fizestes ao Vasco e à Seleção Brasileira, mas pela pessoa que fostes. Esteja com Deus.

#Luto

Saudações Cruzmaltinas

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Autor: Pyêttra Feitosa

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