O errado que deu certo: Oswaldo brilha, Damião irrita e Stéfano fuzila

Os jogadores se cumprimentando após a partida (Foto: Ricardo Saibun)

Deu trabalho, mas chegamos. O “trampo” que não tivemos ao decorrer da competição, foi tudo deixado para a semifinal entre Santos e Penapolense. Jogo de erros, irritações e os felizes acertos. Mas, com apenas um finalista: o Santos, pela 6ª vez consecutiva. Na final, surpreendentemente, o Santos encara o Ituano – que há pouco venceu o Palmeiras no final da partida pelo placar de 1-0.

O time começou com Aranha no gol, Cicinho e Mena nas laterais; Neto e David Braz na zaga; Arouca, Cícero e Gabriel no meio-campo, com Geuvânio, Thiago Ribeiro e Leandro Damião no ataque. Rildo, Stéfano Yuri e Alison entraram ao decorrer do segundo tempo.

Leandro Damião deixou seu gol em péssima atuação (Foto: Leandro Martins/Futura Press)

Os piores: David Braz, Cicinho e Leandro Damião

Os três citados acima foram as decepções do Santos na partida de hoje. Doeu, e muito. O primeiro, Braz, entregou os dois únicos gols do Penapolense. No primeiro tempo, o “experiente” zagueiro santista não acertou sequer um lance no jogo. Após o intervalo, depois da “surra”, voltou mais ligado e até fez um gol irregular. Mesmo assim, foi coroado o pior em campo.

Nesta partida aconteceu algo que não acontecia há tempos: constantes erros de passe. Além do Arouca, o lateral-direito Cicinho fez questão de piorar a situação errando passes de cinco metros – que acabavam gerando muitos contragolpes do Penapolense na partida. 

Leandro Damião, aclamado por muitos no começo da partida, acabou decepcionando como era previsto. Além de gerar contra-ataques, irritavam os torcedores santistas ao perder quatro gols na pequena área.

Stéfano Yuri comemorando seu gol (Foto: Leandro Martins/Futura Press)

Os melhores: Oswaldo de Oliveira, Rildo e Stéfano Yuri

Como já visto, os melhores vieram do banco de reservas. Oswaldo, que insistiu em escalar o péssimo David Braz, corrigiu colocando Rildo – o Riberildo – e Stéfano Yuri. Ambos no primeiro toque na bola, fizeram a diferença no jogo de hoje. Rildo, em um cruzamento, colocou Damião para empatar o jogo. O outro, Stéfano, nem precisou jogar bola para mostrar que Leandro Damião é uma peça inútil no elenco. Recebeu o passe e, com classe, estufou as redes virando o jogo para o Santos sair classificado à final do Paulistão 2014.

O Santos retorna aos gramados na quarta-feira (02), às 22h, diante do Mixto/MT pela Copa do Brasil de 2014, estreando o estádio da Copa do Mundo, a Arena Pantanal. Há boatos que o Peixe jogará com o time “mixto” na estreia, até reserva, dependendo do físico nos exames de amanhã. 

A provável equipe para a partida: Vladimir; Cicinho, Naílson, Jubal e Mena; Alison, Alan Santos e Lucas Lima; Diego Cardoso, Stéfano Yuri e Rildo. 

Bruno Uvini chegando: bom ou ruim?

Com os zagueiros Edu Dracena e Gustavo Henrique em recuperação após romperem seus ligamentos do joelho, o Santos teve de correr atrás de um zagueiro para somar até o final do ano de 2014. Tentou Tóbio, não deu. Voltou a negociar com Bruno Uvini, ofereceu um bom salário, e trouxe. O zagueiro de 22 anos, bastante criticado, chega na segunda-feira para realizar os exames médicos e finalizar o acordo. 

O defensor de 1,87m que teve passagens pela Seleção Brasileira sub-19 e 20, além da Olímpica, foi revelado no São Paulo, também atuou no Tottenham, da Inglaterra; Napoli e Siena, ambos da Itália, também constam no currículo de Uvini.

Particularmente, apesar das críticas, vejo o Uvini como uma chegada interessante. É novo, mas já tem a tal "experiência" pedida pelo Oswaldo de Oliveira. Temos algumas opções na base como Naílson e Paulo Ricardo, que são bons, mas não estão preparados. Pra estarem, realmente têm de jogar. Não é momento. Testes acontecem ao decorrer do Campeonato Paulista.

• • •

C11-Santos nas redes sociais:

Quer falar com o autor do texto?

Compartilhar no Google Plus

Autor: Kayo Lopes

    comentar com Facebook