Lá na geral! #01 - Um pouco mais dos administradores do C11

Rápida descrição sobre os entrevistados | Clique na imagem para ampliar!

Fala galera! Salve salve ceonzáticos!

Hoje estreio um novo espaço nesse augusto blog para opiniões futebolísticas, onde você conhecerá melhor os blogueiros da casa, que deixarão a formalidade de lado, pra falar de sua paixão pelo futebol.

Entrevistas com quem veste ou já vestiu o manto sagrado do C11 e para começo de conversa, entrevistarei os líderes ceonzáticos: A dupla santista Kayozito Lopes e Victor Formiga, e o mítico rubro-negro 24- Mairon Aquino.

Acompanhem, porque a prosa será de primeira, sô!

1) Como nasceu o C11?

Kayo: Eram três meninos (eu, Formiguinha e Biel) perdidos e sem rumo na internet. Todos nós tínhamos nossos blogs sobre o Santos FC e postávamos por Hobbie. Uma bela tarde, em um rio de dúvidas, resolvemos bolar um projeto que encaixasse todos os clubes e de um modo diferente: opinativo, com o lado do torcedor. A partir do ano de 2011, aos trancos e barrancos, criamos a ideia que saiu do papel ao fim de 2012. Enfim, sem expectativa alguma, o C11 estreou em janeiro de 2013 e virou esse monstrinho de hoje. Dá trabalho, mas nos divertimos. 

Mais detalhes aqui.

2) Após 1 ano de existência, quais são os momentos mais marcantes do blog?

Victor: Com certeza, o título do Brasil pela Copa das Confederações, que o C11 teve o prazer de fazer toda a cobertura. Além desse, também podemos destacar (com muito louvor) algumas quebras de recordes, como a de 300 mil views, o 1° ano do C11 em janeiro e a expansão da nossa equipe (de 40 colaboradores para 60). 

3) Como você vê a situação das torcidas problemáticas nos estádios? Juntando casos de racismo, com tantas e tantas brigas de torcidas organizadas, estamos vivendo o pior momento das torcidas, sem esquecer do baixo público nos campeonatos estaduais? 

Victor: É um efeito dominó! Quando acontece um fato, acabam se desencadeando outros e mais outros, e quando você percebe, tudo aquilo em volta do que você vivia já não existe mais. Compare as imagens da década de 80, 90 nas arquibancadas e as de hoje. Paulistão, na época, era motivo de 60, 70 mil pessoas no mínimo. Sem falar nas centenas de bandeiras, faixas, mastros, sinalizadores, que faziam aquilo uma verdadeira festa. Hoje, o que você mais vê são “mosaicos” formados por milhares de cadeiras vazias. Isso se encaixa em todas as situações que você citou acima, como racismo e brigas de TO’s. O futebol brasileiro, atualmente, está vazio. Sem graça. Morto. Sem seu famoso brilho. E, pelo que parece, isso não para por aqui. A tendência é piorar, caso não seja feito algo.

4) Falando de Copa do Mundo, quais são suas expectativas para o Mundial? Quais são as seleções favoritas e até pode chegar a seleção brasileira?

Mairon: Para quem ama o futebol e o esporte em si as expectativas são as maiores e melhores possíveis. Trata-se do maior evento esportivo deste mundo e é sempre uma emoção à parte. Em 2014, em nosso país e em nossas cidades, essa emoção triplica. Estaremos em casa e desde já é algo diferenciado. E apesar de imensos apesares, afinal trata-se de Brasil, espero um grande espetáculo de futebol em todos os 64 jogos. Que o torcedor encoste, ao menos tente, o lado 'ranzinza' e desfrute da sensação de sediar uma Copa do Mundo. Sobre favoritismo, aponto Espanha e Alemanha. Argentina, quem sabe, corre por fora. Seleção Brasileira é atual campeã das Confederações, terá o fator casa e é passível de finalíssima sim. 

5) Quando começou sua paixão pelo Alvinegro da Vila Belmiro?

Victor: Fui santista durante minha infância inteira, MAS, alguns fatos me fizeram cada vez mais santista: comemoração com meu pai no título de 2002, a paixão do meu avô pelo rádio (e pelas transmissões de partidas de futebol). Até 2008, eu era apenas um torcedor comum, sem me aprofundar muito no assunto “futebol”. Em 2009, comecei acompanhar de verdade o Santos, ouvindo transmissões de jogos e assistindo algumas vezes pela TV. E, mesmo com aquele time horrível, minha paixão só aumentou. Até que, em 2011, comecei a escrever sobre o clube que amo e, até hoje, faço isso com muito orgulho. Podemos dizer que por causa do Santos, meu pai, meu avô e a paixão pelo rádio, me fizeram escolher jornalismo como profissão.

6) Desconsiderando Neymar, que é um jogador fora de série, quais são as semelhanças entre o jovem time do Santos campeão da América em 2011, com o atual jovem time, que tem tantos destaques como Gabigol, Alison, Lucas Otávio, entre outros?

Kayo: Se comparar o time de 2011 – sem Neymar – com o atual time de 2014, hoje, sinceramente dizendo, temos mais talentos individuais e bons jogadores que naquela época. Apesar de garotos no ano do Tri, o time já tinha cabeça pronta para disputar uma competição sul-americana, algo que atualmente não temos e precisamos adquirir. É muito cedo para dizer que o time de hoje é imbatível, genial, talentoso, etc. Estamos jogando um Paulistão, algo fácil, sem muita dificuldade. Começamos bem, estamos garantidos na próxima fase, e temos tudo para chegar à final. Já estamos próximos da Copa do Brasil e Brasileirão, que, pra mim, é onde tem de brilhar e adquirir a experiência. Não precisa vencer a competição, basta convencer. 

7) Por que o Santos é um time que revela tantos bons jogadores?

Kayo: Temos um preparo bom nas categorias de base. Felizmente acontece de cair uma, duas, até três vezes o raio na Vila Belmiro, mas precisa e pode melhorar muito para isso acontecer mais vezes. Quando revelado Diego e Robinho, depois Neymar e Ganso (com o empenho da época), esses tais jogadores tiveram uma atenção desde os 15, 16 anos. O mesmo acontece com o Gabriel, o Gabigol, hoje titular do Santos. E se me perguntarem qual época eu prefiro, eu diria a atual. Os jogadores revelados de 2013 pra cá foram muito importantes ao elenco – talvez não pela qualidade – mas sim pelo empenho e fome de bola. Com eles conseguimos manter uma base do time, assim não precisando contratar e investir em grandes craques. Um talento individual é genial, mas prefiro um elenco com um futuro talentoso. Como o de hoje, por exemplo.

8) Como começou essa sua paixão pelo Flamengo e como você vê o 2014 do atual campeão da Copa do Brasil?

Mairon:  Minha paixão pelo Flamengo eclode em meados de 2001, diria, quando tinha de 4 para 5 anos. Até essa idade, acreditem, era vascaíno por influência do meu avô, que veio a falecer. Hoje sou apaixonado, sou Flamengo, porém com pouco 'instinto de clubismo'. Não me pergunte por quê. Enxergo um 2014 de altos e baixos para o rubro-negro, mas que tende a ter melhorias em relação a 2013 que, mesmo com o título da Copa do Brasil, não fora uma boa temporada. Devem lembrar que ninguém acreditara no elenco do Fla para a final da competição, quanto menos para o título. 2014, então, põe-se os pés no chão e segue, porém com aquele receio de um drama vir à tona com a Libertadores. Esperar que não. 

9) O C11 conta com um timaço de blogueiros e colunistas, que com certeza se tornarão excelentes jornalistas, se assim quiserem. O projeto é realmente ajudar na formação de jovens jornalistas ou o nome C11 pensa em ser tão grande quanto as principais mídias esportivas do país?

Mairon: Uma coisa puxa a outra e isso, ao meu ver, tem de ser nítido. O bom blogueiro, aspirante à jornalista, auxilia a si mesmo e ao C11, hoje seu meio de transparência e visibilidade. A relação tende a ser recíproca e ambos crescem simultaneamente. Bom para os dois lados. 

10) Por que o C11 é diferente?

Ele reúne tudo aquilo que um leitor não encontraria em sites de notícias. Aquilo que eles gostam, ou estão mais interessados em ler, são opiniões (contra ou a favor) sobre seu clube ou determinada situação no futebol brasileiro ou mundial. Isso acaba trazendo mais debates (todos com bons argumentos, inclusive) para o C11, aumentando ainda mais o nível de qualidade de nossas publicações, deixando o leitor sempre satisfeito com isso e, claro, o blogueiro também.

11) Agradeço aos líderes do C11 por essa excelente entrevista e pelo mais novo espaço LÁ NA GERAL! Espero que você tenha gostado de ler e pra encerrar, peço para que Kayo, Victor e Mairon deixassem uma mensagem marota e ceonzática para você, caro leitor!

Continue nos acompanhando e nos dando toda essa força, que vem desde janeiro do ano passado. Trabalhamos forte aqui para levar a vocês o melhor conteúdo, sempre.
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Autor: FH

Futuro jornalista, curto futebol nacional e internacional e tento escrever minhas ideias sobre o esporte bretão. Ah, acima de tudo, rubro-negro! #SRN
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