| Imagem via: globosporte.com |
Nessa quinta feira, dia 20 de março manchamos de verde nosso histórico e escrevemos mais um capítulo dessa triste história que vamos alimentando a cada dia. Claro que dessa vez não ocorreu nada tão grave como os casos de Oruro e Joinville no ano passado, porém pincelamos o suficiente para chatear um pouco e fazer com que o futebol cada dia mais venha perdendo a sua graça.
E o que aconteceu então, você me pergunta? Vamos ao caso:
Quinta feira de manhã e no período vespertino não é comum ocorrer partidas de futebol. Sim, você não está enganado meu caro leitor, o Palmeiras não jogou, porém jogará, e esse foi o problema. Nosso alviverde imponente entrará em campo nesse domingo, pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista diante o Santos, disputando a primeira colocação no ranking geral. O jogo é importantíssimo tanto para nós, quanto para os nosso adversários. Porém a partida será na casa do Santos, e para o Palmeiras foram disponibilizados apenas 700 ingressos para serem vendidos apenas na capital paulista.
Chegando ao ponto de ebulição, a diretoria alviverde comandada pelo Presidente Paulo Nobre decidiu privilegiar os adeptos ao programa de sócio torcedor Avanti, fazendo um levantamento dos 700 maiores espectadores de partidas do Verdão em estádios e dando prioridade para os mesmo comparem um único ingresso. Nem todos os 700 compraram, então a venda foi aberta para todos os torcedores Avanti que estiveram dispersos por várias localidades de São Paulo para adquirir sua entrada. Todavia, alguns torcedores, aparentemente sem a identificação de nenhuma torcida "organizada" depredou totalmente a sede da Avanti, localizada na capital paulista. A informação oficial momentânea foi que um torcedor se irritou após a negativa de funcionários de aquisição de mais de um ingresso, após disso um motim de 50 torcedores depredaram totalmente o escritório. Já segundo informações extra oficiais de pessoas que passavam pelo local no momento do ocorrido, a situação parecia ser já premeditada.
Mesmo a atitude aparentemente não tendo nenhum sentido de vigência com torcida "organizada" alguma, a torcida Mancha Alviverde fez um protesto contra o presidente Paulo Nobre na passarela Palmeiras, arrancada heroica 1942, nas proximidades do clube, na manhã dessa quinta. Na passarela uma faixa com os dizeres: Paulo Nobre, o Palmeiras é gigante comparado ao seu ego.
A "organizada" entrou em litigio com o atual presidente em questão de um ano, quando os mesmos protestaram contra alguns jogadores do Palmeiras após uma derrota na Argentina diante o Tigre pela Libertadores do ano passado. Na tentativa de atacar o chileno Valdívia, principal alvo de protestos, a torcida atingiu um prato de vidro no arqueiro Fernando Prass, causando um corte leve no mesmo.
Após o causo, Paulo Nobre prometeu cortar as regalias desses torcedores não destinando ingressos para essas torcidas, algo que se perpetua até os dias atuais. A torcida indignada, protesta até o então.
No final, briga por perca de regalias, revolta por negativa de ingresso na mão, parece que o ego que se acha maior que a entidade não é o do cartola. Casos que entristecem nós, torcedores de verdade, de peito, alma e coração.
Nem ataque, nem defesa, apenas justiça, e vemos nesse caso que estamos manchando a história do Palmeiras, formando assim novamente essa mancha verde.
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