Boletim Tricolor #7: Wesley, Hudson e Sóbis


Com o descanso forçado, Muricy Ramalho ganhou um tempo extra para planejar como começará o Brasileirão e já fala sobre querer reforços. Em meio a várias especulações, os nomes mais comentados foram Wesley, do Palmeiras, Hudson, do Botafogo de Ribeirão Preto e Rafael Sóbis, do Flu.

Apesar dos pedidos imediatos de Muricy, o primeiro nome não viria agora. O volante Wesley, considerado por muitos o melhor do Palmeiras na Série B do ano passado, tem contrato com o rival até fevereiro de 2015. O interesse tricolor, que é trazê-lo de graça, só poderia ser realizado a partir de agosto de 2014, quando o atleta poderá assinar um pré-contrato.

O vice de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, já entrou em contato com o empresário do jogador, confirmou o interesse e verificou se as exigências salariais de Wesley se encaixam no padrão definido do nosso clube - sim, as condições foram aceitas pelo diretor. No entanto, o jogador deixou claro que a preferência é a renovação com o Palmeiras; além de ter, obviamente, o interesse de outras equipes.

Hoje, cairia perfeitamente no esquema são-paulino. Jogando no lugar do Maicon, traria uma maior qualidade na saída de bola, no passe e, principalmente, tudo com uma velocidade muito maior do que a do camisa 18. Apareceria mais na frente como elemento surpresa, chutando de longa distância e ajudaria mais até na marcação.

Contudo, para agora, quem pode chegar para brigar por posição no meio tricolor é o volante Hudson, do Botafogo de Ribeirão Preto, sensação da 1ª fase do Paulistão. Hudson tem 26 anos, 1,79m de altura e começou no Santos antes de passar por Red Bull Brasil, Santa Cruz, Ituano, Comercial, Oeste e Brasiliense.


O volante foi o melhor do Fogo no campeonato, sendo o melhor da posição em finalizações, gols e passes certos. Foi também o segundo que mais desarmou entre todos os jogadores. Caso venha e vingue aqui, não há dúvidas de que será uma grande contratação - pelo menos para os supersticiosos, ele vem do mesmo time que nos cedeu Raí.

Muricy tem uma grande admiração pelo terceiro nome. Trabalhou com Rafael Sóbis no Inter e chegou a pedir o jogador no começo do ano, quando foram especuladas as saídas de Osvaldo e Luís Fabiano. O negócio não rolou, e todos permaneceram em suas equipes. Hoje em dia, com as notícias sobre a insatisfação do atacante no Fluminense, o primeiro time a ser lembrado que se interessou nele foi o São Paulo.

Partindo das premissas de que tirá-lo do Flu vai custar bastante e de que não temos nenhuma certeza se ele vai render mais do que Pato, Osvaldo ou LF, os nossos principais atacantes, o negócio não é nem um pouco favorável. Fora que só de lembrar da final da Libertadores 2006 já dá raiva. Em janeiro até poderia defender a contratação; hoje, nem pensar.


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Diogo Magri
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Autor: Diogo Magri

17 anos, são-paulino do interior. Tenho trauma de bola parada, de pênaltis e de elogios ao goleiro antes do fim do jogo. No C11, falo de futebol europeu. Na vida, tento sofr... digo, ser jornalista.
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