Acertos e erros: reforços até o momento


Depois de 3 meses de temporada, já é tempo de avaliar o quão boas foram as primeiras impressões das contratações (ou pelo menos parte delas) feitas na janela do começo do ano.

Luís Ricardo
Parece que a maldição do Cicinho ainda não acabou. Desde 2005 sem ter um lateral-direito bom (e não faltaram tentativas), Luís Ricardo, a bola da vez, também ainda não convenceu. Seu melhor jogo foi quase como um atacante, contra o XV de Piracicaba, quando o Douglas fez a lateral. Tudo bem que a sua posição de origem é na frente, mas não foi assim que ele se destacou na Lusa em 2013. Pode dar certo como ala no 3-5-2, mas o esquema não parece estar nos planos do Muricy (surpreendentemente, né); por enquanto, vem cometendo erros bobos defensivos e não se garantiu na equipe.

Roger Carvalho
Ficou 1 ano parado e só entrou em 2 jogos. Teve bons e maus momentos, mas é muito cedo para traçar uma avaliação. Espero que se firme para, finalmente, Rodrigo Caio poder jogar como volante.

Álvaro Pereira
Quando foi anunciado, comentei aqui que não achava tão necessária a contratação de um lateral-esquerdo comparada a de um atacante, por exemplo. Assim, queimei minha língua. O São Paulo contratou mais do que um lateral-esquerdo: contratou um líder, um cara raçudo, um lateral extremamente técnico e muito disposto a se doar pelo clube. Álvaro chegou dominando a lateral, atacando e defendendo com a mesma efetividade e empenho, além de melhorar a bola parada tricolor e se tornar um ídolo dentro de campo. Incrível como uruguaios dão certo nesse time. É titular absoluto.

Souza
Outra excelente contratação. Estava acostumado a jogar como 2º volante no Grêmio, por isso, começou atuando ao lado de Wellington no Tricolor - os jogos coincidiram com as derrotas seguidas que o São Paulo sofreu no Paulistão. O jeito foi encaixá-lo com o Maicon. A formação sofreu um pouco nos primeiros jogos, mas logo entrosou: os resultados apareceram, e Souza se tornou peça-chave no meio campo. Marca bem, tem uma ótima saída de bola e é uma arma ofensiva, tanto na bola aérea como com ela no pé. Contra o Audax veio o primeiro gol, em que ele esbanjou habilidade ao driblar o goleiro tranquilamente e empurrar para as redes do Morumbi. Também já se firmou no 11 inicial.


Pabón
Mais um que me surpreendeu; aliás, surpreendeu a si mesmo. Nem o próprio colombiano, depois de algumas passagens mal-sucedidas pela Europa, imaginava que seria titular tão rápido no São Paulo. Seja pela direita, pela esquerda ou pelo meio, correndo e sendo objetivo, Pabón jogou bem. Ganhou fama de assistente e de 'chuta-chuta' pelo desespero em finalizar sempre que recebe a bola - sinceramente, prefiro um atacante que chute do que um que não chute. Deve brigar com Osvaldo e Alexandre Pato por uma vaga ao lado de Luís Fabiano no ataque pelo restante da temporada. Ao menos, no Paulista, parece ter se garantido.

Alexandre Pato
Esse começa a ser respondido na próxima quarta-feira. 


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Diogo Magri
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Autor: Diogo Magri

17 anos, são-paulino do interior. Tenho trauma de bola parada, de pênaltis e de elogios ao goleiro antes do fim do jogo. No C11, falo de futebol europeu. Na vida, tento sofr... digo, ser jornalista.
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