Esse é o Santos. Time que quando não arreia a calça e fica de quatro esperando o adversário apenas por ter Messi, Neymar, o senhor, a senhora, o amigo, amiga, vai lá e pressiona, ataca o adversário. E o time ontem jogou como macho, até os anciões da zaga fizeram partidas seguras. Jogo teve de tudo. De Montillo finalmente batendo no peito e chamando o jogo, pra Willian José fazendo Paulo André, o intelectual, entrar em treta a Neílton, 1m66, encarar e botar o dedo na cara de Gil, três vezes maior que o menino da Vila.
Porém do jeito que se iniciou o jogo parecia outra tragédia para os 8 mil que estiveram no Urbano Caldeira na noite de ontem. 3 minutos da etapa primeira quando Paulo André, sozinho após falha da zaga em bola aérea (boa, Durval), cabeceia e abre o placar. Era a tragédia anunciada. Corinthians ia ficar fechadaço lá atrás e o Santos tentando tocar sem chegar perto d'área. Sorte que tínhamos um Montillo inspirado e um Corinthians que não tinha marcação tão intensa como de costume.
Santos aproveitou e pressionou. Poucas chances claras, é verdade, mas pressionou no primeiro tempo em busca do empate. Não conseguiu. No intervalo, Claudinei acertou a cagada que fez na escalação ao tirar Leandrinho e sacou Alison, que fez boa partida mas recebeu amarelo, e o Santos foi de vez pra cima até que conseguiu o empate. Cicinho lança Montillo que acha Willian José sozinho para bater na saída de Cássio e botar as mãos nas orelhas protuberantes, bater no braço no melhor estilo Muricy, se emocionar e apontar para os ceús. Isso tudo num gol. Aí a ameba conseguiu ser expulsa.
Começou um sururu na casa de Noca iniciado por Gil e Neílton, aí naquele "sua mãe não é homem", "seu pai nasceu pelado" e etc, chega Willian José botando banca como quem mandasse em tudo e com ele vem Paulo André, que tinha se irritado com o nosso artilheiro de três gols mais cedo no jogo e recomeço o entrevero. Resultado: Willinha e Paulo André, que se auto-intitula Zika das Artes, mandados pro chuveiro. E o jogo morreu aí. Dava pra ter ganho.
Pontos altos e baixos do Santos na partida | por Kayo Lopes
Aranha | Assistiu o segundo tempo de camarote, dentro do campo. Não fez falta. – Nota:
6.0
Cicinho | Fez uma boa partida, principalmente no ataque. Menos nervoso, vai render. –
Nota: 6.5
(Galhardo | Entrou, e errou no primeiro lance. – Nota: 5.0)
Edu
Dracena | Melhor partida do medalhão no ano! Se fosse todas assim, não
reclamaríamos. Mas como é, vai se foder. – Nota: 7.0
Durval | É
um terror, ninguém aguenta mais. Gustavo Henrique fica até com vergonha de ver
esse cara e ser banco do mesmo. – Nota: 5.0
Léo | É o
que fala mais e o que faz menos. Horroroso, medíocre, estragou tudo que viveu
no Santos. Jogou nada! – Nota: 4.0
(Mena | Entrou e foi mais eficiente, com certeza, com vergonha de ser banco de um
senhor, um velho, um babaca. – Nota: 6.0)
Alison | É
um bom volante, mas começou jogando na partida errada. – Nota: 6.0
(Leandrinho | Entrou pra corrigir a besteira que o Claudinei fez, e arrumou o meio-campo. –
Nota: 6.5)
Arouca | É
outro que não dá mais, chega! Alan Santos, Alison e o emprestado Anderson
Carvalho são melhores nitidamente. – Nota: 5.0
Cícero | Faz o simples e faz muito bem! É um dos melhores meias e mais regulares do
Brasileirão. – Nota: 7.0
Montillo | Desde sua chegada no Santos, essa foi a melhor partida. Jogou demais! Foi o
cara! – Nota: 7.5
Neilton | Jogou
bem, correu bastante. Precisa ser mais objetivo, mas ainda está começando. –
Nota: 6.5
Willian
José | É um vergonha para o futebol, e ainda fez o gol, com tranquilidade. –
Nota: 6.5
Claudinei
Oliveira | Mantém os veteranos, e inventou na escalação. Vai perder o cargo, não
teve “culhão”. – Nota: 5.5
Nota
final: 6.0
Deixe seu comentário!

comentar com Facebook