Muito se tem discutido e repercutido sobre a participação de 4 clubes catarinenses na Série A de 2015. Para muitos uma representatividade sem peso no cenário futebolístico nacional conquistada de forma ocasional e por pura sorte.
Enganam-se os que pensam dessa forma, pois o preenchimento destas 4 vagas se deram de forma natural e muito bem planejadas por sinal. O nosso Estado pode ser pequeno em dimensões geográficas, porém habitado por pessoas trabalhadoras e de extrema competência.
Chapecoense, Joinville, Avaí e Figueirense não estarão na Série A em 2015 por acaso, mas sim pelo trabalho realizado pelos seus dirigentes, atletas e a torcida.
Em 1979 eram 5 catarinenses disputando o brasileirão, depois disso a participação se deu com 3 e até mesmo apenas 1 clube durante muitos anos.
A grande participação de tantos clubes catarinenses na competição nacional se dá por conta da dedicação e da forma como os clubes conseguiram realizar um planejamento consistente, com muito mais acertos do que erros e de como envolveram as suas cidades e regiões em prol do clube.
A atual conjuntura do futebol nacional escancara a falência do sistema baseado em "grandes clubes", sediados em sua grande maioria nas capitais estaduais, com alto nível de endividamento e com planejamentos que em sua maioria erram mais do que acertam.
Muitos se lamentam pelas regiões norte e nordeste terem poucos representantes na elite, populando assim as divisões inferiores com esses clubes, porém esquecem de analisar que as suas quedas se deram pela incompetência administrativa dos dirigentes destes clubes.
A região sul sempre teve sua representatividade no cenário nacional marcada por Grêmio, Internacional, Coritiba, Atlético Paranaense e as vezes Figueirense e Avaí. Mesmo nessa região a polarização do futebol sempre se deu entre as capitais gaúcha e paranaense, tornando Santa Catarina um lugar "esquecido" pelo futebol.
Podemos dizer que a partir de 2009 os portões do futebol nacional se abriram para o interior deste Estado, com o advento da famigerada Série D. A partir daí diversos clubes tiveram oportunidade de disputarem um competição nacional e o sonho de ascenderem à elite.
A partir daí Chapecoense, e posteriormente Joinville, conseguiram subir de divisão em divisão e acima de tudo aprender com cada etapa, dessa forma chegaram à elite após 5 anos, através de um planejamento muito bem estruturado e dentro das condições financeiras de cada clube.
Outro fator importante foi a montagem do elenco dessas equipes, com nomes muitas vezes desconhecidos mas com experiência e competência para alcançarem os objetivos traçados.
O Estado de Santa Catarina talvez não tenha o melhor futebol do país, os melhores clubes, as maiores torcidas, as maiores folhas de pagamento, mas temos uma das melhores experiências de gestão do futebol.
Não sabemos como será 2015, então respeitem este Estado e nos deixem curtir o momento.
Enganam-se os que pensam dessa forma, pois o preenchimento destas 4 vagas se deram de forma natural e muito bem planejadas por sinal. O nosso Estado pode ser pequeno em dimensões geográficas, porém habitado por pessoas trabalhadoras e de extrema competência.
Chapecoense, Joinville, Avaí e Figueirense não estarão na Série A em 2015 por acaso, mas sim pelo trabalho realizado pelos seus dirigentes, atletas e a torcida.
Em 1979 eram 5 catarinenses disputando o brasileirão, depois disso a participação se deu com 3 e até mesmo apenas 1 clube durante muitos anos.
A grande participação de tantos clubes catarinenses na competição nacional se dá por conta da dedicação e da forma como os clubes conseguiram realizar um planejamento consistente, com muito mais acertos do que erros e de como envolveram as suas cidades e regiões em prol do clube.
A atual conjuntura do futebol nacional escancara a falência do sistema baseado em "grandes clubes", sediados em sua grande maioria nas capitais estaduais, com alto nível de endividamento e com planejamentos que em sua maioria erram mais do que acertam.
Muitos se lamentam pelas regiões norte e nordeste terem poucos representantes na elite, populando assim as divisões inferiores com esses clubes, porém esquecem de analisar que as suas quedas se deram pela incompetência administrativa dos dirigentes destes clubes.
A região sul sempre teve sua representatividade no cenário nacional marcada por Grêmio, Internacional, Coritiba, Atlético Paranaense e as vezes Figueirense e Avaí. Mesmo nessa região a polarização do futebol sempre se deu entre as capitais gaúcha e paranaense, tornando Santa Catarina um lugar "esquecido" pelo futebol.
Podemos dizer que a partir de 2009 os portões do futebol nacional se abriram para o interior deste Estado, com o advento da famigerada Série D. A partir daí diversos clubes tiveram oportunidade de disputarem um competição nacional e o sonho de ascenderem à elite.
A partir daí Chapecoense, e posteriormente Joinville, conseguiram subir de divisão em divisão e acima de tudo aprender com cada etapa, dessa forma chegaram à elite após 5 anos, através de um planejamento muito bem estruturado e dentro das condições financeiras de cada clube.
Outro fator importante foi a montagem do elenco dessas equipes, com nomes muitas vezes desconhecidos mas com experiência e competência para alcançarem os objetivos traçados.
O Estado de Santa Catarina talvez não tenha o melhor futebol do país, os melhores clubes, as maiores torcidas, as maiores folhas de pagamento, mas temos uma das melhores experiências de gestão do futebol.
Não sabemos como será 2015, então respeitem este Estado e nos deixem curtir o momento.
Foto: ND Online
Twitter: @C11_Chapecoense

comentar com Facebook