Faltam quatro

Quatro. Esse é o número que estará na cabeça de todo torcedor americano a partir de hoje. A vitória por 2 a 0, fora os ameaços, em cima do Vasco da Gama, na Arena das Dunas, hoje, foi algo sensacional. A forma como os caras entraram no jogo e disputaram a partida diante do Vasco deixou a torcida satisfeitase também mais sentida com o próprio grupo. A pergunta é iminente: por que não jogaram assim antes?
Grupo comemora gol de Isac, segundo do América. Pimpão marcou o primeiro. (Foto: reprodução)

Sou adepto da teoria que diz ser essencial e infalível para um mandante ter técnica e raça. Dificilmente um time que consegue, durante uma partida como mandante, com todo apoio da torcida, alinhar essas duas características, deixa de ganhar. Futebol não tem receita, não é bolo, mas é possível ao menos deixar seu torcedor com uma sensação de que tudo foi tentado, mesmo que, por acaso, o resultado não venha.

A união da técnica e da raça deram, hoje, em Natal, a vitória ao América. Raça encorporada pelo garoto Judson, da base, e por experientes jogadores como Neto e Pimpão. O América mandou por completo na partida e fez por merecer, inclusive, um placar mais elástico.

A nota triste fica por conta da arbitragem, que tentou de todas as formas ajudar a equipe de maior expressão. Vários lances bobos foram marcados pró Vasco, lances como um possível pênalti sofrido por Rodrigo Pimpão foram ignorados. Enfim. Não quero nem falar sobres os cinco minutos de acréscimo... 

Restam sete jogos. O América precisa ganhar quatro desses sete para escapar, talvez menos dependendo do rendimento dos demais que lutam contra a terceira divisão. O clube potiguar segue vivo.

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Autor: Sérgio Ricardo Jr.

Sérgio Ricardo Jr. é acadêmico em Jornalismo pela UFRN e colaborador do C11 desde 2014.
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