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| Oliveira Canindé vibra com gol do Santa (Gazeta Press) |
Num jogo arrastado, o Santa Cruz vence o Vasco na Arena Pernambuco. Mais uma vez o sonho da liderança escorre pelos dedos. Num jogo que poderia ter sido mais fácil, se Joel Santana não saísse nos 3 volantes fora de casa e não insistisse no nosso amado Marlon.
40 minutos do segundo tempo, Cassiano se livra de Marlon e fuzila pro gol. O filme se repete. Sempre. O Vasco, nessa Série B, se tornou um time especialista em tomar gols imbecis nos minutos finais. Fico me perguntando, o que se passa na mente dos jogadores para desligarem o modo jogador sem o jogo ter terminado? Pergunto-me, também, qual o motivo de Joel Santana não escalar o time que todos sabem que rende e provou isso em alguns momentos do segundo tempo?
Situações como essa e de outros tantos jogos não podem se repetir. Mas, independente da nossa reação como torcedores, devemos admitir que o Santa Cruz foi, sim, mais time na partida de hoje. Um time muito veloz e habilidoso, que se aproveitou dos lacunas entras linhas do time do Vasco. É evidente, desde o início da temporada, que o time não rende com três cabeças-de-área. Isso deixa Douglas isolado e o time engessado, sem movimentação, o que nos tornou presas fáceis pro time pernambucano, que só não abriu o placar por falta de maior poderio ofensivo.
No segundo tempo, Joel mudou o time: Tirou Fabrício e colocou Maxí Rodríguez. Tá na cara que o garoto precisa ser titular. Ele trouxe a movimentação que faltava ao time na primeira etapa e o Vasco se impôs. Mesmo assim, ainda faltava algo. Thalles se movimentava por ele e por Edmílson, nulo durante toda sua estadia em campo. Resultado: o artilheiro do Vasco no ano deu lugar a Dakson. Desse ponto do jogo em diante, o Gigante da Colina cresceu e o goleiro do Santa, Tiago Cardoso cresceu junto.
Quando tudo apontava para mais um empate ou para uma vitória no finalzinho, veio o contra-ataque: Renatinho lança Cassiano na ponta direita. O centroavante coral dominou com milhas de espaço dadas pelo nosso incrível Marlon e encheu o pé, sem chances para Martin Silva. A história continua com o mesmo final e a esperança da torcida em um título que era dado como certo, no início da temporada, vai caindo por terra.
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Autor: Pedro Chagas
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