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| Mais uma vez, nossa "homenagem" ao Mauricio Assumpção (Foto: Reprodução) |
2013 foi um bom ano para o Botafogo dentro de campo. Fora dele, o clube também conquistou resultados importantes: viu suas receitas aumentarem em mais de 26% em relação a 2012, totalizando aproximadamente R$ 155 milhões. Tal valor superou a receita anual de alguns clubes rivais, como o Fluminense por exemplo.
Além disso, só em vendas de jogadores, o Glorioso arrecadou mais do que Cruzeiro e Grêmio juntos. Mas por que mesmo com esse cenário positivo de recordes na arrecadação, o clube passa por tantas dificuldades financeiras?
A resposta é simples: incompetência na administração. O presidente Maurício Assumpção, em diversas entrevistas, afirma que a culpa é em decorrência das penhoras que acontecem nas contas do Botafogo, impossibilitando a movimentação dos recursos e pagamentos das obrigações, como o salário. Só que existe um fator que em nenhum momento ele menciona em suas declarações, mas que todos os botafoguenses sabem: foi o próprio presidente, através da sua má gestão, que ocasionou ou piorou a situação financeira. E os dois principais motivos são:
1) Durante o seu mandato, o Botafogo fez parte do Ato Trabalhista e foi expulso por tentativa de irregularidade, fazendo com que o TRT efetuasse penhoras nas receitas para pagamentos de dívidas trabalhistas,
2) A administração do clube decidiu não fechar acordo para a renegociação da dívida com os governos e assim obter as certidões negativas de débito (como fizeram Flamengo e Vasco) por acreditar que o problema voltaria a se repetir em pouco tempo. Com isso, órgãos do governo efetuaram bloqueios nas receitas do clube para pagamentos de tributos.
Moral da história: decisões erradas que resultaram em 100% do bloqueio das receitas, cujo os valores foram recordes na história do clube e não podem ser usados. O que era pra ser alegria, virou tristeza.
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Autor: Eduardo Ferreira
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