SantosRetrô #3 - Retrospectiva 2013


Fala Torcida Santista! A retrospectiva de hoje faz uma análise sobre as atuações do Santos nos campeonatos em que disputou no ano (Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro). Após isso, faremos a opinião geral do ano santista, contando com os blogueiros do C11-Santos Gabriel de Jesus, Guilherme Lima, Kayo Lopes e Victor Formaggini. Vamos nessa?

Campeonato Paulista - Por: Victor Formaggini

Com a chegada de alguns reforços (uns com nome de peso, outros nem tanto), o Santos deu início a sua trajetória na temporada de 2013. E sua primeira missão era de defender a alcunha de TRI Campeão Paulista, consequentemente conquistando o TETRA.

Após 19 rodadas, o time se classificou em 3 sem grandes dificuldades. Mas algo já se tornava preocupante com a equipe: a forma que o time era montado pelo então técnico Muricy Ramalho era totalmente desorganizado e apenas "brilhava" em lampejos individuais de Neymar e Cícero. O ex-jogador santista, aliás, não teve lá bons jogos com a camisa do Santos. E isso, de certa forma, influenciou (e muito) no rendimento da equipe, já que todas as jogadas ofensivas passavam pelos pés do jovem de 21 anos. Era o famoso "Bola no Ney que ele resolve!" atacando novamente.

Na fase de mata-mata, vieram as partidas contra Palmeiras e Mogi Mirim, ambas sendo decididas na marca da cal e com o goleiro Rafael sendo protagonista das duas. Na final, enfrentamos um Corinthians que, mesmo não sendo aquele time tão compacto dentro de campo como foi em 2012, era bastante perigoso e que facilmente nos envolveu em campo. E nas duas partidas. Terminando-se assim, o sonho do TETRA e a última partida de Neymar pela Vila Belmiro.

Copa do Brasil - Por: Guilherme Lima

O Santos na Copa do Brasil, pois é foi um fiasco. Poderia terminar aqui meu texto, mas vou fazer uma análise de tudo que aconteceu. Primeiramente quase não acontece nada, se fosse hoje, o Santos seria eliminado contra o Flamengo-PI por escalar o Alan Santos.

Ao passar pelo Flamengo-PI, de forma sofrida, o Peixe enfrentou o Joinville e quase, por muito pouco, não foi eliminado da competição, então seguiu para enfrentar a supresa do Crac. E jogou muito mal na primeira partida e por pouco não perdeu. Mas fora de casa o Santos esboçou um bom futebol e venceu bem o Crac.

Depois de um tempo parado o Santos voltou a competição contra o Grêmio, que vinha da Libertadores, e quando no primeiro jogo venceu por 1 a 0, a classificação parecia ser possível, mas a derrota na volta por 2 a 0 acabou mostrando a realidade santista, que não seria o título.

Campeonato Brasileiro - Por: Gabriel de Jesus

Campeonato de forma surpreendente pela perda de Neymar e as más atuações de sua principal contratação no ano até o início da competição. Mais surpreendente ainda por um técnico inexperiente no futebol profissional assumir um time com um elenco um tanto quanto frágil e conseguir uma sétima colocação e ficar acima de times como Corinthians, São Paulo e o campeão da Libertadores, Atlético-MG.

A peça fundamental para essa campanha sem sustos tem nome e veste a 8. Se não fossem Cícero, seus incontáveis chapéus nos adversário e seus 15 gols no certame, o Santos poderia ter sérios problemas. Mas como ele foi o único consistente o campeonato inteiro, o Santos oscilou  demais e perdeu a chance de conquistar uma vaga até que fácil na Libertadores. Jogos como aqueles na Vila contra Náutico e Vasco atrapalharam demais o peixe na busca pela volta a América.

Destaques da equipe - Por: Kayo Lopes

O Santos disputou três campeonatos nessa temporada: Paulista, Copa do Brasil e Brasileiro. Foi um ano razoável para o clube prainano, com muitas negociações envolvendo seus jogadores do Paulista para o Brasileiro, assim perdendo seu destaque Neymar e o seu técnico Muricy Ramalho.

Dentro das limitações, podemos aplaudir o esforço da equipe na última competição. Os destaques princiapis só vieram na mesma com o polivalente Cícero, o goleiro Aranha e o meia Montillo – o último não teve regularidade e acabou não rendendo muito –, porém nas boas partidas mostrou empenho e que pode melhorar.

Outros que podemos destacar também são os volantes Renê Júnior – que fez um ótimo campeonato paulista; Alison, ganhando a vaga do Renê e se tornando um “cachorro louco” no meio-campo; o último, no banco, Alan Santos despertou interesse do Real Madrid B por causa de sua calma, atenção e boa saída de bola. Gustavo Henrique, a torre, foi a melhor peça de reposição em substituição com o Durval.

Cicinho, o lateral-direito, chegou e assumiu com extrema tranquilidade a posição, deixando Bruno Peres e Galhardo no banco. Dos jovens atacantes: Gabriel, Geuvânio, Victor Andrade e Neílton – o último com mais regularidade se destacou e marcou mais gols –, mas infelizmente teve problemas contratuais e acabou perdendo a posição. Gabriel, o segundo melhor dos citados; Geuvânio terminou o brasileiro como titular, mas pouco se destacou; Victor Andrade com a sua marra esqueceu do futebol e acabou perdendo a confiança. Esse foi o ano dos jogadores santistas. Ruim, porém bom. Ou não, vai entender.

Opinião geral

Por Gabriel de Jesus: A palavra para definir 2013 para o Santos é oscilação. Nada define melhor o ano que isso. Isso dentro de campo, porque fora dele não me recordo de nada de bom. E para culminar num ano fraco, Neymar foi embora e deixou aquele vazio gigante no coração dos santistas de todo o Brasil. Esse final de 2013 parece promissor com a vinda de Damião e Oswaldo e as possíveis chegadas de Diego, Vargas e Bruno Uvini. Resta agora saber se 2014 entregará as promessas ou teremos mais um ano no papel de coadjuvante como em 2013. Ah, e pelo amor de Deus: Fica, Cícero.

Por Guilherme Lima: O Santos foi mediano em todas as competições, sim chegou a final do Paulista, mas tal competição não serve para comparações, tanto que perdeu a final. Na Copa do Brasil era melhor ter perdido pro Crac e ido à Sulamericana, onde teria mais chances. E no Campeonato Brasileiro fez o famoso "não fede, não cheira". Eu me surpreendi ao ver o planejamento para 2014, se vier mais peças e mantar as que estão, poderemos sim ganhar títulos.

Por: Kayo Lopes: E salvou. Os jogadores da base foram mais uma vez os destaques da equipe, óbvio, com ajuda de Cícero e Montillo. Gustavo Henrique, Alison, Alan Santos e Emerson (no final) fizeram seu jogo, seu jeito de lidar com futebol: simplicidade, dedicação e foco. No arroz e feijão, ficou fácil de destacarem mais do que Marcos Assunção, Renato Abreu, Éverton Costa e Willian José – as então baixas da equipe na temporada – juntando com Pinga e Guilherme Santos no Paulistão. E se for comparar os três anos de Muricy com os seis meses de Claudinei, não preciso nem concluir que vocês já sabem. Até mais, Claudiola™

Por Victor Formaggini: O time oscilou e muito durante a temporada, alcançando seu ápice na campanha do Brasileirão, onde terminou em 7° colocado. A equipe sentiu muito a perda de Neymar e a falta de reforços com o perfil de Santos Futebol Clube. Poucos vingaram esse ano, alguns surpreenderam e outros decepcionaram. Cícero foi o melhor da temporada, disparadamente; Aranha também foi decisivo em várias partidas no Brasileiro. Os jovens santistas Alison, Leandrinho, Emerson Palmieri, Gustavo Henrique, Geuvânio e Léo Cittadini merecem mais chances em 2014, ano que talvez seja ótimo para eles com a chegada de Oswaldo de Oliveira.

Leia também: 

► SantosRetrô #1 - Balanço do Brasileirão 2013
► SantosRetrô #2 - Bastidores de 2013

E esse foi o nosso 3° capítulo da SantosRetrô. O que acharam?. Para continuar acompanhando as publicações dos blogueiros santistas, é só curtir e seguir o C11-Santos nas redes sociais!
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Autor: Guilherme Cardoso

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