SantosRetrô #1 - Balanço do Brasileirão 2013


Fala Torcida Santista! Com o fim do Brasileirão, teoricamente (ainda temos um caso envolvendo Fluminense, Portuguesa e Flamengo no Superior Tribunal de Justiça Desportiva), nós blogueiros do C11-Santos resolvemos fazer uma série de textos onde descrevesse bem como foi o ano de 2013 para os santistas e ao clube. Este aqui falará como foi a campanha do Santos no Brasileirão, no 1° e 2° turno do campeonato. Conto com a participação de todos ao final do texto, via comentários. Vamos nessa?


Expectativas iniciais - Por: Victor Formaggini

Era maio de 2013, Vila Belmiro. Final de Campeonato Paulista e o sonho do TETRA campeonato escapando de nossas mãos. Incompetência nossa ou competência do adversário? Uma mescla dos dois, talvez. E foi assim, com espírito vascaíno, que entramos na primeira rodada do Brasileirão, que já começava com muitas dúvidas sobre o elenco e, principalmente, sobre a possível ida de Neymar ao Barcelona.

Com ele (Neymar), eramos candidatos de chegar ao G-4. Sem ele, era meio de tabela. Agora: sem ele e mais um início tremendamente bizarro, o Z-4 ficava mais próximo. E assim foi o nosso primeiro objetivo no Brasileirão, que pra nos ajudar ainda mais, perdemos mais dois jogadores (Rafael e Felipe Anderson) e se iniciava a reformulação geral no Santos Futebol Clube.

Nas 5 primeiras partidas do Alvinegro Praiano, o desempenho da equipe não era nada bom: 2 derrotas (Criciúma e Botafogo), 2 empates (Flamengo e Grêmio) e apenas 1 vitória (Atlético MG), somando 5 pontos e estando na 18ª colocação.

Destaques da equipe (positivos e negativos) - Por: Kayo Lopes

Eu poderia destacar o Cícero, Aranha, até o Montillo de forma rápida e fácil. Mas, talvez, não seria justo. Dos 20 times no Brasileirão 2013, o elenco do Santos não entra no “top 10”; principalmente com a perda de Neymar, saída de alguns jogadores e o técnico Muricy Ramalho. De imediado, todos pensaram: “ih, ferrou! O Santos vai brigar para não cair”. Justo. 

Claudinei Oliveira chegou, fez o simples e terminamos o campeonato em nossa melhor colocação desde 2007, e, principalmente, na frente de todos os nossos rivais paulistas. Analisando profundamente, foi algo sensacional.

O destaque positivo fica por conta do elenco santista que manteve a cabeça no lugar, a tranquilidade e o foco na competição. Se for destacar um ou outro do elenco, como eu disse acima: Cícero, o cara, fez 15 gols no campeonato; Aranha, a incógnita, fez mais que o Rafael; Montillo, a furada, se recuperou no 2° turno e de certa forma brilhou. Mais uma vez, o conjunto me impressinou e se destacou.

E o destaque negativo, sem dúvidas, os alvos são Éverton Costa e Willian José. Mas, particularmente, a furada do Brasileirão é o volante Arouca. É titular absoluto, ganha 400 mil mensais, está em excelente forma física, cabelo bem cortado, anos de clube e pouco rendeu em 2013. 

Só jogou uma partida boa, apenas uma. Quando foi volante fixo no começo da competição, contra o time no qual não me recordo. Após isso, sumiu e negativou de forma impressionante.



Análise da equipe - Por: Kayo Lopes

Em forma de notas, vou destacar os jogadores por área – fazendo uma análise geral dos jogadores. Começando pelo goleiro e finalizando pelo técnico, vamos às notas. Lembrando que: média é de 6.0, ou seja, abaixo é negativo e acima positivo.

Goleiros: Aranha e Vladimir;

Destaque para o Aranha, que fez um excelente campeonato e nos surpreeendeu. Já o Vladirmir pouco atuou e, quando atuou, foi mal. Esperava muito mais – Nota: 7.0

Laterais: Cicinho, Bruno Peres, Galhardo, Mena e Emerson;

Junto ao Cicinho, parabenizo o Emerson pelo bom campeonato – apesar de não ser titular. Os reservas do primeiro, Bruno Peres e Galhardo pouco produziram. Mena, o chileno, começou bem e terminou mal – Nota: 6.5


Zagueiros: Edu Dracena, Durval, Neto, Gustavo Henrique e Jubal;


O capitão Dracena e o “mito” Durval não são os mesmos; manteve o estilo lento do ano passado. Neto, por sua vez, tomou conta do departamento médico. O garoto Gustavo Henrique, a torre, está de parabéns na competição. De vez em quando fura, mas já é um avanço na zaga. Jubal pouco jogou, não tem avaliação – Nota: 6.0


Volantes: Arouca, Alan Santos, Alison, Renê Júnior e Marcos Assunção; 


Alan Santos e Alison são um dos poucos bons volantes que existe no Brasil. Baita campeonato! Arouca e Marcos Assunção decepcionaram; Renê Júnior fez cosplay de Neto e particiou mais do DM – Nota: 6.5


Meias: Cícero, Montillo, Renato Abreu, Léo Cittadini, Léo, Pedro Castro e Leandrinho;


Cícero, o cara de 2013. Montillo melhorou, Leandrinho dormiu e Pedro Castro quase nem jogou. Renato Abreu decepcionou, Léo pouco entrou – Nota: 7.0


Atacantes: Éverton Costa, Gabriel, Geuvânio, Thiago Ribeiro, Victor Andrade, Neilton, Giva e Willian Jose;


Os meninos Neilton, Gabriel e Giva foram queimados aos poucos; Geuvânio foi bem, mas seria o próximo. Éverton Costa e Willian José me envergonharam; Thiago Ribeiro foi razoável – Nota: 5.5

Técnico: Claudinei Oliveira


Fez o time jogar, deu ordem tática e impressionou demais. Apesar de alguns erros, merece uma boa nota pela boa posição na tabela – Nota: 7.0

Time em geral: Jogaram juntos, não desistiram – Nota: 6.5


Claudinei Oliveira - Por: Kayo Lopes


Apesar dos apesares, muito obrigado! Arrumou o time, deu ordem tática e fez o time tocar – coisa que não acontecia desde o final de 2011. Barrou o Durval e Léo, colocou Gustavo Henrique de titular e usou alguns jovens. Nesse sentido, eu fico muito agradecido.


Talvez sem intenção, mas queimou os jovens Neilton, Gabriel e Giva. Victor Andrade se queimou sozinho, Geuvânio seria queimado pela sua perna direita. Pela pouca experiência, pecou nesse sentido – apesar de “saber” trabalhar com jovens.


O time do Santos, com ele, obteve 15 vitórias, 11 empates e 10 derrotas. Talvez alguns pontos bobos perdidos, mas está bom, sem problemas.


Mas, ainda bem, nos deixou em uma posição confortável no Brasileirão. Boa sorte no futuro, talvez dê muito certo. Ou não. 


Números do Santos no Brasileirão - Por: Victor Formaggini

38 rodadas depois, o Santos conseguiu fazer sua melhor campanha no Campeonato Brasileiro após 5 anos. Venceu 15, empatou 12 e perdeu 11, somando-se 57 pontos e marcando 51 gols nesta edição. Nosso artilheiro foi Cícero com 15 gols e por pouco não pegou a 2ª posição de Dinei e Hernane (16 gols cada). Além de ser o artilheiro, foi o 5° jogador que mais chutou ao gol com 89 finalizações (fonte: Globoesporte.com).

Que o Santos oscilou - e muito - no campeonato, isso ninguém tem dúvidas. A 7ª colocação foi visitada pelo Alvinegro Praiano em 9 oportunidades: 7ª, 8ª, 11ª, 18ª, 19ª, 20ª, 23ª, 25ª e 38ª rodada. Nosso objetivo principal, além de sair da zona de rebaixamento, era de chegar à zona de classificação para a Libertadores de 2014. Era e não foi. E também, não poderia ser diferente: em 38 rodadas disputadas, o mais longe que o Santos conseguiu chegar foi na 5ª colocação na 10ª rodada.

O maior período de invencibilidade dos santistas aconteceu entre a 10ª e a 17ª rodada, ficando 8 jogos sem perder (3 vitórias e 5 empates). Levando em conta que, os jogos pela 10ª e 11ª rodada foram adiados por conta do amistoso contra o Barcelona, em agosto e não foram jogados nas mesmas datas dos demais clubes. 

Neste Brasileirão também perdemos nossa invencibilidade de mais de 1 ano dentro do estádio Urbano Caldeira para o Botafogo, na 21ª rodada. Além desta, houve também a derrota para o líder Cruzeiro por 1 a 0, pela 32ª rodada. Como mandante, vencemos 10 partidas, empatamos 7 e perdemos 2, mencionadas acima. Na casa do adversário, o desempenho não era tão bom: 5 vitórias, 5 empates e 9 derrotas.

Opinião Geral

Entre oscilações e poucas emoções - Por: Victor Formaggini

Em um dos campeonatos mais fracos que eu já acompanhei, o Santos fez uma campanha bem razoável em alusão ao que poderia ter feito aqui. A não ida do time à Libertadores se deve muito mais por incompetência da equipe do que méritos ao adversário, visto que o time não conseguia sequer vencer 4 partidas seguidas ou até mesmo vencer jogos contra adversários ridículos, no caso do Náutico aqui na Vila. Quando não se valia mais nada, eles decidiram jogar e passar por cima de todos os adversários. O elenco é limitado, sei disso. Mas isso não justifica perder pontos bobos e, ainda mais, para adversários fracos.

Superação e sucesso - Por: Kayo Lopes


Conseguimos! Sem Neymar, provamos que podemos sim ter um time unido e bom. Não chegamos a Libertadores por pouco, mas ficamos na frente dos principais times cogitados a ganhar o título. Claudinei me impressinou e irritou, Cícero me fez chorar e Aranha nos salvou por várias vezes. Se foi 2009, aguardemos 2010. Esse é para os bons entendedores.

Podia ser melhor - Por: Gabriel de Jesus
O Santos fez um campeonato bem meia boca mas por perder seu principal jogador, o time conseguiu responder bem. Tudo bem que tinha capacidade para arrumar uma vaga na Libertadores, mas foi a melhor campanha desde 2007. Isso não é muito, mas mostrou que temos um time bom. Falta ainda peças para montar um elenco para dar suporte a esse time e, claro, um centroavante.

O sobe e desce da realidade - Por: Guilherme Lima


Bom o Campeonato Brasileiro começou com o Santos na briga por uma vaga para a Libertadores, pelo menos até a venda do Neymar ao Barcelona, e com a saída de Muricy a não contratação de peças importantes para repor o elenco e um técnico de nome, tudo foi por água. Ainda mais quando o clube foi até Barcelona e tomou de 8 a 0. 

Mas ao voltar ao Brasil, o Santos esboçou uma reação e ficou sempre na mira do G4, mas sempre que precisava vencer para entrar o chegar perto, perdia partidas inacreditáveis, e foi colocando o torcedor santista que estava esperançoso, no seu lugar. A melhor fase do Santos na competição, foi nas últimas três rodadas, na qual, "rebaixou" o Fluminense, tirou o Atlético PR da vice-liderança, e "eliminou" o Goias da Libertadores. Acho que tinha times melhores que o Santos, e a posição final acabou por sendo justa.

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E essa foi o nosso balanço sobre o Campeonato Brasileirão de 2013. Gostaria de convocá-los para comparecer nas próximas análises dessa nossa retrospectiva, onde o próximo texto será sobre um assunto até "chato" de se comentar: diretoria e as principais notícias que rolou pelos bastidores do Santos FC. Para ficar ligado, curta a página do C11-Santos e siga o seu perfil no Twitter. Até mais!
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Autor: Anônimo

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