Foto: Marcelo Sadio
Em noite de coisas estranhas acontecendo, Vasco e Ponte Preta se enfrentaram pela 12ª rodada do brasileirão, no Estádio São Januário, RJ. Confira a seguir o que aconteceu:
A partida começou morna, sem muitas expectativas de gols, o Vasco dominou até o final do primeiro tempo, a equipe atacava, chegava com perigo e perdeu chances claras de gol, assim como também sofreu contra ataques perigosos.
O jogo:
Mesmo com o domínio do cruzmaltino que muito atacava e a macaca que muito defendia, o jogo foi marcado principalmente pela baixa qualidade técnica apresentada até ali. Aos 36 minutos em uma cobrança de escanteio, a bola para nos pés de Éder Luis que dentro da área arruma pra chutar, antes disso o atacante é parado com falta pelo zagueiro César. O árbitro marcou a penalidade máxima, o Rei arruma para bater, mas o goleiro era muito bom e pegou a penalidade sem dar rebote. O Reizinho tem crédito.
Continuava a partida e a torcida cansada das más atuações de Nei, não poupava as vaias. O lateral direito sempre entregando a bola para equipe adversária, errando os passes, dentre outras bizarrices.
Para a segunda etapa o Vasco vinha com duas alterações. Fágner no lugar de Nei e Robinho para a vaga de Fillipe Soutto.
O time mostrou uma evolução, mas Juninho que no aquecimento foi para o vestiário com um desconforto na coxa, não ia muito bem, os jogadores faziam ligações diretas sem que a jogada pudesse ser trabalhada pelo ídolo. Mesmo assim a equipe havia melhorado, ia pra cima e em uma falta frontal, o Rei mais uma vez abençoou um menino, dessa vez foi o lateral esquerdo. Com a benção de Sua Santidade Juninho, Yotún colocou a bola na cabeça de André que mandou para o fundo das redes. Vasco 1 x 0 Ponte Preta.
Logo após do gol Dorival gritava "Pra frente, pra frente todo mundo, não quero ver ninguém aqui atrás."
O time continuou atacando, mas cedia os espaços e a Ponte no contra ataque chegava com perigo. Com a entrada de Fágner, Éder Luis apareceu, criou várias jogadas perigosas também na contra pressão. A torcida empolgada começou a cantar "ÔOOO ÉDER LUIS VOLTOOOU, ÔOO ÉDER LUÍS VOLTOU".
Mas em uma falta de atenção da defesa e no adiantamento do time paulista, com 39 minutos da segunda etapa, William recebeu a bola e dentro da pequena área mandou para o fundo das redes. Fim de papo em São Januário. Vasco 1 x 1 Ponte Preta.
Comentários:
A maldição de levar gols no fim da partida continua presente em São Januário. O Vasco jogou bem durante toda a partida, em mais uma falha da defesa acabou tomando o gol de empate e se analisarmos bem, em dois jogos foram quatro pontos perdido contra time de baixa expressão, o campeonato é longo, mas contra times ditos pequenos devemos sim trazer os três pontos, sejam dentro ou fora de casa, principalmente em casa.
Quanto ao pênalti, o Reizinho tem crédito por tudo que já fez pelo Vasco, pelo que ainda faz e pelo que representa na história do clube. Não o colocando acima do Club de Regatas Vasco da Gama, mas se aquele fosse o pênalti de uma decisão, ele ainda teria respaldo, afinal Rei é Rei.
Já o caso do Nei, a torcida fez certo ao vaiar o lateral que vem fazendo partidas vergonhosas e muitas delas ajudando a prejudicar cada vez mais o time dentro de campo. Com a entrada de Fágner no segundo tempo, finalmente podemos rever o futebol que aparentemente Éder Luis havia perdido.
Na domingo (11) enfrentamos o Coritiba no Couto Pereira e possivelmente com a presença do meia de armação Montoya que nesta sexta-feira (09) recebeu o aval da FIFA para que pudesse ser regularizado e assim iniciasse suas atuações pelo Vasco. O clube espera receber ainda hoje documentos da AFA (Associação de Futebol da Argentina) e do All Boys para que o atleta atue já no domingo.
Quem chega hoje ao Rio para fazer exames médicos no Vasco é o zagueiro Cris, o beque deve ser regularizado até a próxima semana e pode ser relacionado para a partida com o Santos na próxima quarta-feira (14) na Vila Belmiro.
Por hoje é isso cruzmaltinos, até a próxima. Forte abraço!
Vida longa ao Rei! #VascoSempre
Saudações Cruzmaltinas.
Autor: Pyêttra Feitosa
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