Saudações, caros amigos.
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| Foto: Alexandre Brum / Agência Estado |
Vislumbrem o que aconteceu na noite passada? Um fantasma voltou.
Ainda não entendeu (ou não quer entender) os fatos? Farei as honras.
Havia esperança, ansiedade e exaltação como em toda disputa. Havia 3 candidatos a Rei Momo e havia foliões, eleitores dos mesmos.
O primeiro candidato ao posto era velho conhecido. Representava tudo que havia de ultrapassado e lamentável. Um ditador futebolístico folclórico que se aproveitava da péssima administração do comandante vigente.
O segundo era uma incógnita. Mas, como é ex-presidente de torcida organizada, fez algum barulho no pleito.
O terceiro era a novidade. Jovem não só na mente, como na idade, trazia consigo importantes apoios para a gestão. Inovadora e incerta? Talvez, mas dos riscos era de longe o menor.
Contudo, nossos ídolos (sic) ainda são os mesmos e as aparências não enganam não: O quadro de sócios escolheu a primeira opção, argumentando que depois dele não apareceu mais ninguém. Eurico voltou.
Poderão dizer que eu tô "por fora" ou então que eu tô inventando, mas são eles que amam o passado e que não vêm que o novo sempre vem.
A coroação tá marcada para o dia 1º de dezembro. O Rei eleito, déspota nada esclarecido, ameaça acabar com o Carnaval.
Achei-me com um pequeno saldo que é a verdadeira negativa desse capítulo de negativas: O Pierrot mais decadentista não quer mais ter filhos vascaínos. Disse não querer transmitir a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.
E tudo começa na madrugada de uma quarta-feira de cinzas.

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