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Um momento raro pois Damião saiu da área (Foto: Santos FC) |
Pode parecer implicância com o mesmo, mas vai por mim: ele é um jogador tenebroso. Imagine um jogador ruim... imaginou? É o Damião. O cara é um tumor localizado na região genital da pessoa, no caso, presente no ataque do Peixe. Por causa do tumor, o cara não consegue meter. O Damião, no ataque, o mesmo. Não mete gol. Definição perfeita e de certa forma escrota. Perdão.
Não havia visto um jogo na Vila Belmiro neste ano, ainda, por incrível que pareça. Desanimei, dei de modinha, sentei no sofá e por lá fiquei. Resolvi ir, fui e tive de suportar Cicinho, Jubal, Mena, Thiago Ribeiro e o Leandro Damião. Enfim, acontece, todo time tem seus peladeiros.
Desde que chegou, não vi um jogo sequer dele presente na Vila. Hoje vi e posso confirmar que o mesmo paga pelo o que faz em campo. Em todos os lances, sem exceção, Damião se esconde dos companheiros de time. Ele puxa o zagueiro para sua frente e por lá, nas costas, fica. Quando o lance está na direita, Leandro dá três passos para o lado direito. Na esquerda, o mesmo. Jogador de forró, jogador de pelada. Na praia, dou olé, brinco em cima dele e ainda chamo de caneleiro.
Destaque: Edu Dracena, Arouca, Lucas Lima e Robinho
Dói o coração de vê-los em campo jogando com um bando de amebas. Principalmente os dois últimos que, pelo o esforço, não recebem 10% de retorno qualificado. Edu Dracena, voltando de lesão, mostrou que é um zagueiraço. Errou um passe, uma bola estourada. Apenas. De resto, mostrou que realmente precisávamos dele. Em meio tempo, detalhe. Arouca, ou Marquinhuzzz, tem lá sua regularidade e inteligência no meio-campo santista. Os citados são a base dos 11 titulares, o resto deve ser explorado por meninos em um trabalho persistente. Por vezes revezando, testando novos talentos e até renegados que jamais pensariam em uma nova oportunidade.
Futuro: Gustavo Henrique, Zé Carlos, Alison e Gabriel
O futuro é ali(express) na frente. Gustavo, sem dúvidas, o jogador mais mongol e vistoso do futebol moleque do Santos, até o momento de sua lesão. Zequinha e Gabigol, realidade, consistentes e nível muito acima de Cicinho/Mena e Leandro Damião. O mais criticado, Alison, porém novo e hoje (no jogo) mais ligado, precisa ser trabalhado para virar um grande volante de marcação. Em marcação individual, um carrapato, um cachorro louco. Como líbero, é confuso, agressivo e desqualificado na saída de bola.
Este é meu relato, minha indignação com um toque de zoeira. Que volte logo o nosso querido Gabigol para atuar juntamente ao Pedalada rumo à Libertadores. E para isso acontecer, você tem de curtir e seguir o C11-Santos nas redes sociais. Lá, postamos algumas dicas diretamente do David Braz de como lançar uma bola ao ataque em grande estilo.
Obs.: Estou com 50 ou mais jogos assistidos na Vila Belmiro e nenhuma derrota; apenas dois empates. Ah, inclusive é a primeira vez que vejo o Robinho de perto. Que momento!
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