| Credo |
O sonho acabou. Depois de tanto lutar para chegar até a Libertadores, o Atlético/PR teve um fim bastante precoce. E tudo isso envolve uma série de fatores, que serão citados logo abaixo, para você:
1 - Miguel Ángel Portugal
O técnico, que tem como grande glória da sua carreira ter treinado o Real Madrid Castilla (time do Willian José, diga-se), se mostrou um completo demente desde o começo de seu trabalho. A defesa EM LINHA, os volantes estáticos e diversos outros erros de posicionamento inaceitáveis tornaram Portugal o grande vilão de toda a história. O espanhol é, provavelmente, o pior técnico já visto em terras brasileiras. Caso não demita-o, o Atlético corre sérios riscos de lutar pelo G4 (da Série B) em 2015.
2 - Cléberson
Um zagueiro que não sabe marcar, se posicionar, sair jogando, cabecear. Cléberson, basicamente, tem tudo de errado. Sabe aquele cara esquisito, que não tem amigos e que geralmente é o último a ser escolhido no time da pelada? Esse cara, meus amigos, é Cléberson.
Agora alie esse espetacular jogador a um técnico que manda os zagueiros jogarem em linha. Pronto, a tragédia está feita. Cléberson não pode jogar no Atlético, nem em lugar nenhum. Seu nível é tão baixo que os torcedores clamavam por DRÁUSIO, zagueiro ex-Paulista de Jundiaí, para ser titular. A fase realmente não é boa.
3 - Falta de um "10"
Paulo Baier era um jogador bastante contestado, mas que tinha os seus momentos de glória. Nos últimos tempos, mais como motivador, capitão, do que até mesmo como jogador. A saída dele, no entanto, foi bastante aceitada pelos torcedores, já que a carreira do bom e velho estava chegando ao fim.
Porém, era esperado que alguém chegasse para suprir a sua saída. Bem, chegar até chegou, e esse cara foi Mirabaje. Não acho que ele seja vilão, longe disso, o gringo foi até lúcido na maioria dos momentos, mas é inadmissível jogar uma Libertadores com um jogador deste nível em uma faixa tão importante do campo. E pior: se quisesse mexer, encontrar um substituto, só se via Fran Mérida. O pseudo Fábregas, no entanto, fede de ruim. Podemos chamá-lo, inclusive, de Cléberson da meiuca. Patético.
| Fran Mérida medindo o tamanho de sua ruindade |
4 - Ausência de Marcelo
De longe o principal jogador do Atlético, Marcelo machucou-se na pré-Libertadores. E isso prejudicou demais o time, que só pode contar com o jogador no jogo de volta contra o Vélez. Foram quase cinco jogos sem o motorzinho, o espírito do time. Sem Marcelo, Éderson se obriga a sair da área, a buscar o jogo, e isso acaba com o artilheiro, que longe do gol é um jogador limitadíssimo.
5 - Saída de Everton
Nem Léo, nem Paulo Baier. O jogador mais importante a sair do Atlético foi Everton. Fazendo um papel de 3º volante no time de 2013, Everton era a principal válvula de escape do time. Marcava, atacava e não cansava. Hoje, no mercado, existem poucos jogadores que possam fazer esse trabalho. Sorte do Flamengo, azar do Atlético, que não quis abrir mão de míseros 2 milhões (para Everton, isso é pouco). Agora é se sustentar João Paulo e Deivid.
Enfim, o Atlético não esteve em momento algum preparado para jogar essa Libertadores. Desde a pré, isso ficou claro. Aliás, a entrada do CAP na fase de grupos foi uma BENÇÃO DO SENHOR. Valeu a experiência, e apenas isso. Poucos valores foram tirados dessa campanha, e é bom se preparar para o Brasileirão, pois com esse elenco e com esse técnico, não devemos ir longe.
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