[Lá na geral] Atlético x Cruzeiro


Fala galera!

A incrível final mineira da Copa do Brasil é o destaque no LÁ NA GERAL de hoje. Sendo assim, entrevistamos um blogueiro de cada torcida. Estes são:

Do lado cruzeirense, o guri Anderson Santos, que é sempre rápido e rasteiro como a linha de frente do Cruzeiro. Ele falou sobre a montagem do atual elenco e a força ofensiva do time, sem esquecer de revelar o seu clássico inesquecível. Já na parte alvinegra da história, Victor Marinho fala sobre a eficiência de Don Kalil, uma comparação entre o Atlético de Levir e o do Cuca e revela a real importância de conquistar a Copa do Brasil de 2014.

Confira o papo! Está sensacional, sô. Começando pelo Victor Marinho, vamos ao papo:

Felipe Henriques: 1. Após essas duas vitórias lendárias sobre Corinthians e Flamengo, podemos dizer que essa Copa do Brasil tem um significado muito grande para o Galo, principalmente pela final contra o maior rival? 

Victor Marinho: Claro que sim, além do mais é um título inédito. Somando esses fatores, será muito comemorado, até mais do que a Libertadores de 2013.

2. O que te fez escolher o Clube Atlético Mineiro? 

Meu pai. Ele é fanático pelo Galo e, desde o meu nascimento, ele já me vestia com roupas alvinegras. É graças a ele, que xingo, fico ansioso em dia de jogos decisivos e até brigo com quem fala mal do Galo.

3. Galo com Levir em 2014: Final da Copa do Brasil; Galo com Cuca em 2013: Campeão da Libertadores. A tática “Galo doido” voltou? Quais as semelhanças que você percebe do time do ano passado para o deste ano? 

Não muitas. Os dois times diferem muito. Com o Cuca, a equipe era bem mais ofensiva, e as goleadas eram rotina. Dava gosto de ver jogar. Porém, a defesa não era muito confiável. Se faziam cinco gols, levavam três. E assim era. Com o Levir, o time é mais arrumadinho e joga mais com o coração. Jogam o básico e atacam quando necessário. Até por causa dos desfalques, que nos perseguiram em boa parte do ano. Mas a torcida gosta muito desse “Galo 2014”, tem o espírito atleticano que exigimos tanto.

4. Qual o seu clássico inesquecível? 

Um 4 a 0 aplicado pelo Galo em 2007. Não me esqueço do gol de Vanderlei, enquanto o goleiro Fábio estava de costas. É motivo de piada até hoje.

5. Qual sua opinião sobre o presidente Alexandre Kalil? 

O melhor presidente que eu já vi. Pegou o Galo em situação crítica e fez uma drástica reestruturação em todos os setores do clube. Graças a ele, temos o melhor CT do país, as categorias de base ganhando títulos e o time profissional forte. Como consequência, os títulos vêm. Além disso, o Kalil é uma grande figura. Dá seus shows no Twitter e provoca por diversas vezes o rival. Acho que falta isso nos dirigentes brasileiros, porque está tudo muito corretinho.

Agora com o Anderson Santos, batendo um papo sobre o Cruzeiro. Confira:

Felipe Henriques: 1. O que te fez ser cruzeirense?

Anderson Santos: Sou de 92, então peguei a década mágica do Cruzeiro e, como sabe, nos anos 90 os clubes disputavam muitos títulos, oficiais ou não. Quase todo mês, o Cruzeiro estava brigando por um e minha família inteira, tanto a parte do meu pai, quanto da minha mãe, só têm cruzeirenses. Cresci em volta de primos, tios, tias, pais, todos com as cinco estrelas cravadas no peito. Comigo não podia ser diferente, o amor começou aí. Até hoje, sinto muita emoção em assistir os jogos ao redor dos meus familiares. É algo impagável, me ensinaram a amar o Cruzeiro e defender essas estrelas com todo carinho possível. Essa herança vou levar para meus filhos e netos com muita alegria.

2. Qual o seu clássico inesquecível?

Muitos marcaram minha vida, mas como a maioria dos cruzeirenses, o 6 a 1 é inesquecível. Estávamos à beira de uma queda para a Série B e nos livramos com uma goleada histórica, todos divididos pelo medo e a esperança, mas graças a Deus deu tudo certo e o Cruzeiro continua incaível. Como os torcedores brincam, o 6 a 1 é eterno.

3. Esse time do Cruzeiro é mais propenso a ser regular nos pontos corridos do que copeiro no mata-mata? 

Muito se fala que o Cruzeiro não sabe jogar mata-mata, principalmente pelos tropeços no Mineiro e Copa do Brasil em 2013. Mesmo caindo nas quartas, o Cruzeiro foi o último brasileiro na Libertadores 2014 e caímos para o atual campeão. Agora disputamos a final da Copa do Brasil, contra o nosso rival. O time é muito bom e sabe jogar bem os dois tipos de competição, vem mostrando isso hoje, espero que possa provar isso mais uma vez nessa final.

4. A qualidade ofensiva do Cruzeiro é incontestável, mas qual o segredo dessa qualidade ser tão regular nesse provável bicampeonato do Brasileirão?

A união e o apoio tanto de torcedores, quanto da diretoria. Hoje, no Cruzeiro, não se vê casos de panelinhas ou jogador criticando ser reserva, de fora a gente nota que são amigos e se respeitam. Quando o time é bom e vencedor, todos se preocupam e dar seu melhor e conquistar uma vaga nele, isso é importante. Quem imaginaria um Júlio Baptista, Dagoberto reservas e sem nenhuma critica ou algo do tipo? O plantel forte e unido, com peças de alto nível, um banco forte, tem feito o Cruzeiro se destacar como melhor time do país.

5. A política de transferências do clube foi muito elogiada, pelo elenco montado com peças promissoras em alguns times do Brasil. Essa diretoria do Cruzeiro é exemplar para o futebol brasileiro? Qual sua opinião sobre a gestão Gilvan/Mattos?

Quando o Gilvan e o Mattos assumiram em 2012, foram muito criticados, pois montaram um time com peças de Série B, para se manter na elite, já que o caixa do clube estava vazio. E mesmo com os conselheiros contra, Gilvan segurou o Montillo e vendeu na hora certa. Apostaram em jogadores desconhecidos para 2013, mas que tinham a confiança tanto deles, quanto do Marcelo Oliveira que é um treinador muito bom - outro rejeitado pela torcida no inicio, pela história que construiu no rival. A diretoria fez o que achou certo e não o que agradaria torcedores, isso foi a chave para o sucesso. Para 2014, mantiveram quase todo o elenco, só reforçaram mais. Competência e trabalho, está aí o resultado.

Muito obrigado aos colegas entrevistados aqui no Lá na geral. Para vocês, leitores, fica meu agradecimento pela leitura até o final. Em prol da boa ação, deixarei o último Batprugol e links das redes sociais. 

Batprugol #03 | Carol (Fluminense) ou Gomão (Portuguesa)? Ouça!



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Autor: FH

Futuro jornalista, curto futebol nacional e internacional e tento escrever minhas ideias sobre o esporte bretão. Ah, acima de tudo, rubro-negro! #SRN
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