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| Bruno errou quando não poderia errar, mas a justificativa da derrota vai muito além da falha dele. Foto: Ulisses Job / Agência Lance |
No início da primeira etapa, o Criciúma conseguiu impor a marcação pressão e, ao avaliar os primeiros minutos, o fim parecia que seria semelhante ao dos últimos jogos em casa. Porém, depois dos 15 minutos iniciais, o tigre não conseguia mais infiltrar nas linhas do Atlético, e a única forma de ataque era com o Eduardo pela direita, mas os cruzamentos não tinham sucesso porque os paranaenses já vieram preparados para esse tipo de jogada. Outro fator que justificou a não criação de tantas oportunidades foi o mau jogo do Cléber Santana, que ficava preso na marcação e não conseguia ter participação efetiva. E o primeiro tempo acabou assim, com o Criciúma tendo mais posse de bola, mas sem causar muita preocupação ao goleiro Weverton.
Já no segundo tempo, vendo o buraco que existia no meio-campo, Dal Pozzo optou pela entrada do Paulo Baier, com a saída do Martinez que tinha grandes chances de ser expulso. Algo a ressaltar também é que Lucca e principalmente Bruno Lopes foram inoperantes na partida de hoje, e deixar um jogador como o Bruno Lopes jogando até o final da partida é quase um pecado pela qualidade que (não) tem. A entrada do Zé Carlos no lugar do Souza não teve tanto sentido, tudo bem que o camisa 9 titular estava mal, mas o ex-Zé do gol tá totalmente sem ritmo de bola, e foi em um lance que ele preferiu cavar o pênalti a disputar a bola que surgiu o gol. Aos 33 minutos, o furacão saiu em contra-ataque com dois jogadores contra cinco do Criciúma, e Marcos Guilherme chutou a bola fraca, quando Bruno cometeu uma falha grave ao não segurar a bola e Cléo completou para as redes em um dos raros lances de ataque do time visitante. A partir daí o tricolor catarinense ficou totalmente abalado e esteve mais perto de tomar mais um gol do que do empate.
Dá para tirar como conclusão do jogo de hoje é que a falha maior e o maior responsável pelo resultado negativo foi o goleiro Bruno -não o do Flamengo -, porém também contribuiu consideravelmente para a derrota a inoperância do ataque criciumense.
Como a vitória nesse jogo em casa era garantida, a obrigação dos três pontos se volta para a partida contra o Vitória, fora de casa. Mas, ao levarmos em conta o horrível retrospecto do time catarinense longe do HH, a expectativa não é nem um pouco alta e o desânimo começa a bater. Agora, é preciso retirar forças de algum lugar que vai além do aspecto humano, porque só os jogadores não vão conseguir livrar
o clube dessa situação. Chegou a hora de apelar pra macumba.
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