Uma mão tem que lavar a outra


“A parceria entre Unimed-Rio e Fluminense é a mais duradoura relação de patrocínio do futebol brasileiro. Ela começou em 1998, quando a Unimed-Rio tinha pouco mais de 200 mil clientes e precisava tornar sua marca mais forte. Uma pesquisa encomendada ao Instituto Datafolha na época apontou o futebol como melhor caminho para conquistar a visibilidade necessária, e naquele momento o Fluminense, então na terceira divisão, era um time de baixa rejeição e com grande potencial de alavancar a marca. A cooperativa oficializou o patrocínio em 1999, e desde então a marca sofreu uma reviravolta, tornando-se a mais querida dos cariocas enquanto o próprio clube recuperou seu lugar de destaque nos campeonatos dos quais participa.” Palavras do site oficial da Unimed Rio.

São 15 anos juntos. Muitas adversidades, mas também muitas glórias. Difícil fazer um feedback a cada fim de contrato mas há aspectos a ressaltar.

“Fluminense pode perder patrocínio master em 2014, diz apresentador.”
“Oposição na Unimed pretende cortar acordo com atletas do Flu”
“Eleição na Unimed coloca em xeque patrocínio e gastos com o Fluminense”
”Emissora XXXX revela documentos da relação Unimed-Fluminense”

Todo período de renovação é isso. Imprensa e pessoas mal intencionadas querendo plantar crise, jogando no ar notícias –na maioria das vezes falsas- que influenciem na cabeça do torcedor sobre o que se passa em cada parte da parceria. A meu ver, o nome disso é inveja. Quantos clubes não desejariam um patrocínio desses?

Celso Barros, presidente da Unimed, tricolor fanático, tem investido pesado nos últimos anos em contratações no clube. Fred, Deco, Thiago Neves, os principais nomes da equipe de 2008... Foram milhões e milhões gastos. O Fluminense foi do fundo do poço ao topo do país, junto à parceira. O maior problema tem sido talvez, a “birra” do Celso. Muitas vezes, ele interfere diretamente no time, deixando de lado aquela imagem de apenas patrocinador, aquela imagem de apenas colocar fundos no clube. Por “birra” do Doutor, tivemos que aturar Renato Gaúcho e Luxemburgo ano passado. Deu no que deu. Mas não há muito que fazer. É como você ir jogar bola na rua e não escolher o dono da bola pro seu time, ele pegar a bola e dizer: ”Se eu não jogar, não tem bola”.

Patrocínio é importante, porém JAMAIS pode ser a principal fonte de fundos de um clube. SEJA SÓCIO! É de suma importância pro clube. >>>> Sócio-Futebol

Já o presidente (tsc) do Fluminense, não faz seu papel de presidente. Não se impõe, não vai diariamente ao clube, como se tivesse tudo bem por lá e não consegue tomar suas próprias decisões. Tá sempre sendo influenciado. Cá entre nós, não há muito que esperar de um cara em que toma um tapa na cara e ainda vai pedir desculpas ao cara que lhe agrediu.

A partir do ano que vem, o cacife investido vai diminuir. Não teremos contratações fantásticas, não teremos um time galáctico – a não ser que alguém que ganhe milhões, saia do clube- e as contratações serão trabalho apenas para o clube.
Esse é o melhor caminho para o Fluminense. Temos que andar com nosso próprios pés. Pegar todo o investimento da Unimed e usar com em dívidas ou contratações, mas sem o dedo de quem coloca o dinheiro aqui. Também temos que ir em busca de novos patrocinadores. Ainda mais agora que o capital de patrocínio será menor. Por muito tempo foi importante ter esse modelo, mas o mundo mudou. Futebol se renova e as finanças também. A Unimed cresceu e MUITO, com a nossa ajuda, agora temos que ver bem o que é melhor pra cada parte.
É como dizem: "Uma mão tem que lavar a outra, assim, as duas lavam o rosto."

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Saudações Tricolores
@Aluborba

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Autor: Unknown

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