Bahia 0 x 2 São Paulo: a quebra de um recorde



Quando um time com pouca qualidade joga um campeonato difícil, só um caminho pode se desenhar para esta equipe: catástrofe. Depois de perder seu maior jogador, o resultado foi a quebra de um dos maiores recordes negativos da sua história. Eu estou falando da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, mas essa descrição se aplica perfeitamente ao Bahia no Brasileirão 2014. 

Belo voleio de Ademilson para defesa de Douglas Pires
Foto: Estadão.com.br


A expectativa era grande após o recesso. Como o time iria se comportar após perder Anderson Talisca? Como seria a estreia dos novos contratados (no caso, apenas Léo Gago)? Com quase todo mundo recuperado das suas lesões, o desempenho do time melhoraria? Infelizmente, nada mudou após a "folga" e o Bahia de Marquinhos Santos entrou para a história do clube, alcançando um novo recorde: 5 derrotas consecutivas, feito não alcançado nem pela equipe medonha de 2003. Mas calma, isso não é tudo. As chances de ampliação da marca são grandes: os próximos adversários são Atlético-MG e Internacional. Relaxa que tem mais. Cumpriremos dois mandos de campo com portões fechados, por conta do crime da loucura que fizeram em Feira de Santana.

O time voltou contra o São Paulo com o mesmo 433 que vira alguma coisa perto de um 451 sem a bola. Maxi Biancucchi é o mesmo fiasco de outrora. O meio campo composto ontem por Fahel, Léo Gago e Pittoni não foi suficiente para manter a posse de bola e imprimir uma razoável marcação no time paulista. Pittoni, aliás, com a missão de ser a ligação entre defesa e ataque, fez uma das piores partidas pelo clube desde que chegou. Errou tudo o que podia e foi substituído no intervalo. Queima minha língua, ordináaario! DjuDjuDjuDjuPá!

Dois lances seguidos acabaram com o jogo logo no primeiro tempo. Numa jogada rápida, Ademilson ganhou de Titi na corrida e foi derrubado pelo zagueiro. Pênalti claro e o amarelo ficou até barato. Rogério Ceni bateu bem e abriu o placar. Pouco tempo depois, numa lindíssima jogada, novamente pela esquerda da defesa do Bahia, Titi só cercou, Ademilson cruzou para a entrada da área, Ganso e Souza fizeram uma linda tabela e coube a Alan Kardec fazer outro gol no Bahia (dessa vez não foi tão espírita como aquele do Pituaçu).

Alan Kardec comemora outro gol contra o Bahia
Foto: GazetaEsportiva.net

Bárbio deu uma canseira no 2º tempo e ainda deu um gol de presente pra Rhayner perder (que não compromete tanto sua partida, mais uma vez foi o pulmão do time). Osvaldo ainda carimbou a trave de Douglas Pires. O resto é encheção de linguiça. São Paulo cozinhou o jogo, girando muito bem a bola no ataque. Chegaram a tocar a bola por mais de 2 minutos no fim do jogo.

Ir pra Fonte Nova ver o Bahia sempre foi uma diversão. Mas ultimamente, a diversão mesmo é o pré-jogo, na cervejinha com os amigos. Quanto ao futebol do time em si, só raiva e "pegação de ar". 

Eu nem sei o que pensar sobre uma possível demissão de Marquinhos Santos em breve. Por um lado, é muito bom pois esse "cabeço pequeno" ia para bem longe do esquadrão. Por outro, eu ia ficar MUITO, mas MUITO PUTO com o amadorismo dessa diretoria ao deixar passar a oportunidade de ter um novo técnico treinando o time durante o recesso da Copa do Mundo. Todos sabíamos os riscos de manter MS até agora.

MS: feito um cego em tiroteio. Foto: FutebolBahiano.org

Enfim. A raiva é muita e o campeonato é longo. Podemos até dormir na zona hoje. 
Oremos.

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Autor: Rafael Pimenta

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