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Gol de Hummels garantiu a Alemanha na sua 13ª semifinal de Copa do Mundo (Foto: Alexandre Loureiro/Getty Images) |
Finalmente a Copa do Mundo voltou. E com um jogo que prometia ser um duro embate entre duas das seleções mais tradicionais da competição: a tricampeã Alemanha e a campeã França. E foi um embate duro... Duro de se ver. Melhor para os alemães, que abriram o placar com o zagueiro Hummels aos 13 minutos, logo depois de o defensor ter evitado um gol que parecia certo do outro lado, e controlaram a partida do jeito que quiseram no restante da peleja.
Destaque no jogo contra a Argélia pela sua ousadia em sair da área e por evitar ataques que seriam preciosos para os argelinos, Neuer mais uma vez teve boa atuação. Agora, embaixo das traves, com defesas que aparentemente seriam difíceis, mas que se tornaram comuns nas suas mãos. Sua frieza e sua segurança são dignas de um parágrafo.
Saindo atrás já no início do confronto, seria normal que a França investisse mais no ataque, a fim de evitar o prejuízo o qual já lhe era imposto. E foi o que aconteceu, mas a defesa alemã estava muito bem postada e não deu chances aos adversários. Desta vez, sem alguma invenção de Joachim Löw, a tradução alemã para Professor Pardal. Viram como as coisas fluem normalmente sem a teimosia dele?
Com o triunfo desta sexta-feira (4), a Die Mannschaft, em sua 18ª participação em Copas do Mundo - ficou ausente somente nas edições de 1930, no Uruguai, e 1950, no Brasil -, chegou à sua 13ª semifinal (a quarta consecutiva), um recorde para a competição. Explica um pouco por que é a seleção com mais jogos em Mundiais. Com o de hoje, já são 104; com a semifinal e a final ou decisão de terceiro lugar já garantidos, chegará a 106. É de se respeitar, mas a falta de títulos - a última Copa que a Alemanha conquistou foi a de 1990, na Itália, depois de ter sido vice-campeã em 1982, na Espanha, e em 1986, no México - e a fama de "time amarelão" incomodam bastante.
Pois bem, este pós-jogo será curto porque o duelo entre franceses e alemães não teve 1% da emoção daquele Alemanha x Argélia da última segunda-feira (30) e tudo que se tinha para falar já foi dito. À Nationalelf resta aguardar o vencedor de Brasil x Colômbia. Os germânicos terão que passar pela MALEMOLÊNCIA do futebol sul-americano para visitar novamente o Maracanã, agora numa eventual final. Se vão conseguir, isso só o tempo - mais precisamente o dia 8 de julho - nos irá responder. Aos Bleus ficaram o gosto amargo da despedida e o adiamento do sonho do bi campeonato. O pensamento agora está na Eurocopa de 2016, competição que será organizada pela própria França.
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