Falar o quê?!


É claro que nas vitórias borbulham e sobram adjetivos e palavras para expressar o sentimento de vencer, de ganhar, de chegar a algum lugar. Mas nas derrotas nos faltam as palavras e até mesmo o fôlego.

Todos nós criamos expectativas, afinal de contas a Chapecoense da primeira fase reinava soberana no certame estadual. A contar pela fraca atuação em algumas partidas, havia criatividade, velocidade e principalmente venciam ao natural. Por outro lado os demais clubes tropeçavam nas próprias pernas e iam de mal a pior.

Nesta fase final e o momento para ratificar a posição conquistada na primeira, caímos de rendimento, formos do céu ao inferno em questão de algumas partidas. Deixamos de jogar em muitas partidas e nos acomodamos demais dentro de campo. Aliás, dentro de campo perdemos a cabeça várias vezes, quando não se deve ter calma e vontade de vencer.

Perder faz parte do jogo, mas quando se perde jogando e a Chapecoense não tem feito por merecer as vitórias neste hexagonal, apenas as derrotas, pois perdeu o tesão de ganhar, perdeu a capacidade de indignação dentro de campo e de buscar o resultado.

Novamente, e a exemplo do ano de 2014, começamos razoavelmente bem e despencamos. No decorrer do restante do ano tivemos que correr atrás dos resultados e fazê-los acontecerem, assim permanecemos na Série A.

Nesta última partida, na qual praticamente entregamos a vaga na Copa do Brasil 2016 ao Inter de Lages (como prêmio pela boa atuação na competição), que mereceu nos vencer no último domingo e ficar com a vaga, afinal de contas demonstrou durante todo o jogo o espírito guerreiro que sempre estivemos acostumados a ver na Chape de alguns anos atrás.

Aliás, neste jogo contra o Inter de Lages jogamos novamente com o freio de mão puxado e pagamos pelos nossos erros, por mais que tenhamos chegado a empatar e poderíamos ter virado a partida, porém não seríamos merecedores desta conquista, pois faltou "sangue nos olhos" durante todo o hexagonal.

Não somos time "grande" diante dos padrões de beleza do futebol nacional e acredito que essa nem deve ser nossa ambição, mas sim sermos reconhecidos como um clube de futebol que está em crescimento e busca espaço no cenário nacional. Não precisamos nos igualar em tamanho a outros clubes, mas temos que ser grandes em outros aspectos: humildade, garra, raça, vontade de vencer e acima de tudo respeito ao adversário.

Se neste momento estamos em uma situação de instabilidade, cabe a nós mesmos sairmos juntos dela: torcida, diretoria, jogadores, comissão técnica e imprensa, afinal de contas temos que fazer valer o slogan que encontra-se impresso em nossa camisa: Somos mais que onze.

Que o Espírito de Condá esteja conosco!

Foto: Associação Chapecoense de Futebol

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Autor: Unknown

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